sexta-feira, 27 de novembro de 2009


A turma da casa no Inicio do 4ºSolisc em Florianopolis


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

  • 22:15
  • José Rodolfo Salgado (Goga)
  • 1 comment
Um bom técnico de manutenção e um bom produtor de PCs deve estar preparado para, além de usar a forma fácil de programação do CMOS Setup, fazer ajustes finos visando:

• Resolver problemas
• Otimizar o desempenho
• Utilizar opções de funcionamento que por padrão são desativadas

Para isto é preciso um conhecimento profundo dos inúmeros comandos do CMOS Setup.
O método padrão
O método inicial recomendado para a programação do CMOS Setup consiste no seguinte:

1. Usar a auto-configuração.
2. Acertar a data e a hora
3. Definir o drive de disquetes
4. Auto detectar o disco rígido
5. Sair e salvar

O uso desses comandos é suficiente para que o PC funcione, e permitirá a realização das etapas seguintes da montagem: formatação do disco rígido e instalação do sistema operacional.
A maior parte do trabalho é feita com o comando de auto-configuração, que pre-enche as respostas das dezenas de itens do Setup com valores default sugeridos pelo fabricante da placa de CPU. Outra parcela não tanto trabalhosa mas muito importante é a auto-detecção dos parâmetros do disco rígido. Não é mais preciso consultar o seu manual para saber o nú¬mero de cabeças, setores e cilindros. O CMOS Setup faz isso automaticamente. Outros parâmetros relacionados ao disco rígido também são automaticamente preenchi¬dos, sem que o usuário precise saber o que significa cada um. A parte que o usuário precisa fazer manualmente é muito fácil: indicar a data e a hora, indicar o tipo dos drive de disquetes instalado, e finalmente usar o comando “Salvar & Sair”.
O que é exatamente o CMOS Setup
Para que serve exatamente o CMOS Setup? Antes de mais nada, este pro¬grama deveria se chamar BIOS Setup, já que serve para definir opções de funcionamento do BIOS da placa de CPU. O principal objetivo do BIOS é realizar o controle do hardware. É responsável pelo acesso ao disco rígido, ao drive de disquetes, à impressora, e até mesmo aos chips VLSI e à memória. A placa de vídeo não é controlada por este BIOS, já que ela possui o seu próprio, chamado BIOS VGA. Fica armazenado em uma memória ROM localizada na placa SVGA que ocupa normalmente 32 kB.
O BIOS da placa de CPU também é responsável pelo processo de “auto-teste” realizado quando o PC é ligado, ou quando pressionamos o botão Reset. Trata-se de um conjunto de testes que visam verificar se os principais componentes do PC estão funcionando corretamente. É comum chamar esses testes de POST (Power on Self Test, ou seja, teste automático que é feito quando o PC é ligado). Também é responsável por dar início ao processo de boot, ou seja, a carga do sistema operacional na memória.
Podemos ainda citar uma miscelânea de atividades que o BIOS realiza, como a proteção do PC contra ataque de alguns tipos de vírus, o gerenciamento de senhas, e ainda o gerenciamento do uso de energia, muito importante com PCs operados por bateria. Podemos então sintetizar as funções do BIOS na seguinte lista:

• Controle do hardware
• POST
• Dar início ao processo de boot
• Segurança contra vírus
• Proteção através de senhas
• Gerenciamento do uso de energia

O BIOS da placa de CPU é capaz de realizar todas essas funções, sendo que a mais importante é o controle do hardware. O programa conhecido como CMOS Setup serve para que o usuário defina algumas opções para a realização dessas funções. Por exemplo, entre as dezenas de opções do CMOS Setup, existe uma que está relacionada com o processo de boot:
Boot Sequence Options: A: C: / C: A:
Esta opção exemplificada chama-se “Boot Sequence”, ou seja, seqüência de boot. Neste exemplo, pode ser programada de duas formas diferentes: “A: C:” ou “C: A:”. Ao ser usada a primeira opção, a primeira tentativa de boot será feita pelo drive A. Caso não exista um disquete presente no drive A, o boot será feito pela segunda opção, ou seja, pelo drive C. Se usarmos a seqüência “C: A:”, será tentado o boot diretamente pelo drive C. A vantagem é que este processo é mais rápido, já que o BIOS não precisa perder tempo veri¬ficando se existe um disquete presente no drive A. Nesse caso, o boot pelo drive A só seria realizado como uma segunda opção, ou seja, se o disco rígido estiver defeituoso. Nos BIOS mais recentes, a seqüência de boot tem várias outras opções. Podemos escolher a ordem entre dois discos rígidos, o drive de CD-ROM, o drive de disquetes e um ZIP Drive.

O CMOS Setup depende de diversos fatores:
 Fabricante do BIOS. Podemos encontrar BIOS (e Setups) produzidos pela AMI (American Megatrends, Inc.), Award e Phoenix.
Chipset. A principal função do BIOS é realizar o controle do hardware, o que inclui os chips VLSI existentes na placa de CPU. O CMOS Setup em geral apresenta opções que definem a forma como o BIOS fará o controle desses chips. Por isso, placas de CPU diferentes possuem diferenças em seus Setups, mesmo que ambos os Setups sejam produzidos pelo mesmo fabricante.
Processador. Os processadores usados nos PCs são compatíveis entre si. Todos são de classe x86, ou seja, compatíveis com a família do 8086, incluindo seus sucessores. Existem entretanto algumas diferenças que são refletidas no CMOS Setup. Por exemplo, as primeiras versões do processador Celeron não tinham cache L2. Desta forma, o CMOS Setup não apresentava o comando para habilitar e desabilitar a cache L2.
Versão do BIOS. O mesmo fabricante de BIOS pode criar (e normal¬mente cria) versões novas de seu BIOS genérico. Este BIOS genérico é adaptado separadamente para diversas placas de CPU. Existem portanto certas distinções que não são devidas a diferenças no ¬processador, nos chips VLSI ou no fabricante, e sim na versão. Por exemplo, BIOS antigos estavam limitados a utilizar discos IDE com no máximo 504 MB. Nos BIOS atuais, sempre encon¬traremos a função LBA (Logical Block Addressing), que dá acesso a discos IDE com mais de 504 MB. A maioria dos BIOS produzidos antes de 1998 não suportava discos rígidos com mais de 8 GB. Nas versões atuais, esta barreira já foi eliminada.
Fabricante da placa de CPU. Os fabricantes de BIOS podem fazer adaptações e alterações requisitadas pelo fabricante da placa de CPU. Por exemplo, os grandes fabricantes em geral não deixam acesso a opções que definem a velocidade de acesso à memória. Normalmente determinam quais são os parâmetros indicados e pedem ao fabricante do BIOS que programe esses parâmetros de forma fixa, eliminando-os do CMOS Setup.
Figura 25.1 - Tela de um Setup com apresentação gráfica.

Portanto, não se impressione quando você encontrar diferenças entre os Setups de PCs diferentes. Felizmente, apesar de existirem mui¬tas diferenças, existem muito mais semelhanças. Por isso, podemos apresentar aqui explicações genéricas que se aplicarão aos Setups da maioria dos PCs.
Apenas para ilustrar as semelhanças e diferenças entre Setups de PCs diferentes, observe atentamente as figuras 1 e 2. São telas de Setup completamente diferentes. A da figura 1 tem uma apresentação gráfica e é produzida pela AMI, enquanto a da figura 2 possui uma interface baseada em texto, produzida pela Award. Note que não estamos afirmando que todos os Setups AMI têm apresentação gráfica, nem que todos os da Award têm apresentação de texto.
Figura 25.2 - Tela de um Setup com apresentação em texto.












O Windows e o BIOS

Nos tempos do velho MS-DOS e do Windows 3.x (assim como em todas as versões anteriores ao Windows 95), a maior parte ou todo o controle do hardware era feito pelo BIOS. Atualmente a maioria das funções de controle do hardware que antes eram realizadas pelo BIOS são realizadas por drivers do Windows. O Windows controla o vídeo, o teclado, a impressora, o disco rígido, o drive de CD-ROM e todo o restante do hardware. Entretanto isto não reduz a necessidade nem a importância do BIOS. Muitas das funções de controle realizadas pelo Windows são feitas com a ajuda do BIOS, ou então a partir de informações do CMOS Setup. Além disso o BIOS precisa continuar sendo capaz de controlar o hardware por conta própria, para o caso de ser utilizado um sistema operacional que não controle o hardware por si mesmo. O BIOS também precisa ser capaz de realizar todo o controle do hardware antes do carregamento do Windows na memória. Por questões de compatibilidade, o BIOS sempre será capaz de controlar sozinho a maior parte do hardware, mesmo que o Windows seja capaz de fazer o mesmo e dispensar os serviços do BIOS.
O funcionamento do CMOS Setup
Quando fazemos o “Setup” de um software, uma das diversas ações exe­cutadas é a geração de um arquivo (ou de entradas no Registro do Windows) que contém informações sobre as opções de funciona­mento do software em questão. No caso do CMOS Setup, essas opções de funcionamento são armazenadas em um chip especial chamado CMOS, daí vem o nome “CMOS Setup”.
“CMOS” é a abreviatura de “Complementary Metal Oxide Semiconductor”. O significado deste nome está relacionado com os materiais empregados na implementação de circuitos integrados (Metal, Óxidos e Silício, que é o semicondutor usado). O termo “Complementar” é usado pois cada célula lógica emprega dois transistores “complementares”, ou seja, enquanto um deles conduz corrente, o outro está cortado (não conduz), e vice-versa. Os dois estados que esses transistores assumem representam os bits “0” e “1”. Milhares dessas células são depositadas em uma minúscula pasti­lha medindo cerca de 1 até 3 cm de lado (em muitos chips, esta medida é ainda menor). Uma das principais características dos chips baseados na tecnolo­gia CMOS é seu baixo consumo de corrente. Muitos circuitos existentes na placa de CPU utilizam a tecnologia CMOS, entre eles, o chip usado para arma­zenar os dados que definem as opções de funcionamento do BIOS. Com o passar do tempo, este chip passou a ser conhecido como CMOS (mas tenha em mente que este não é o único chip que usa a tecnologia CMOS), e a operação de definir as opções de funcionamento do BIOS passou a ser conhecida como “CMOS Setup”, ou simplesmente “Setup”. Em certas placas de CPU, o CMOS é um chip independente, em outros casos, o CMOS está incorporado dentro de um dos chips VLSI da placa de CPU.
Na mesma memória ROM onde está armazenado o BIOS da placa de CPU, existe o programa usado para preencher os dados do CMOS, ou seja, para “fazer o Setup”. A execução deste programa normalmente é ati­vada através do pressiona­mento de uma tecla específica (em geral DEL) durante a contagem de memória que é realizada quando ligamos o PC, ou então quando pressionamos a tecla Reset. Também podemos ativar o Setup usando a tecla DEL, logo depois que co­mandamos um boot pelo te­clado, usando a seqüência CONTROL-ALT-DEL.
O programa Setup obtém os dados existentes no CMOS e os coloca na tela para que façamos as alterações desejadas, usando o teclado ou o mouse. Depois que terminamos, usamos um comando para armazenar es­sas alterações no CMOS. Normalmente este comando chama-se “Save and Exit” (Salvar a Sair), ou algo simi­lar, como “Write to CMOS and Exit” (Gravar no CMOS e Sair).
O menu principal do CMOS Setup
Podemos encontrar Setups com telas gráficas ou com telas de texto, como vimos nas figuras 1 e 2. Não importa qual seja o aspecto do Setup do seu PC, você sem­pre encon­trará no manual da sua placa de CPU, informações sobre o seu funcionamento. Mesmo que você tenha perdido o manual da sua placa de CPU, é possível que você possa, através da Internet, obter uma cópia do manual do seu Setup. Você precisa fazer o seguinte:

1. Identifique qual é o fabricante do seu BIOS. Você poderá encontrar BIOS da AMI, Phoenix e Award.
2. Identifique a versão do seu BIOS. Normalmente esta informação é apresen­tada na tela que é exibida logo que o PC é ligado.
3. Uma vez sabendo o fabricante do seu BIOS e a sua versão, você pode tentar acessá-lo pela Internet. Aqui estão alguns endereços que poderão ajudar:

AMI http://www.ami.com

Award http://www.award.com

Phoenix http://www.ptltd.com/

Não espere encontrar explicações muito mais detalhadas que as existentes no ma­nual da sua placa de CPU. Em geral, será possível encontrar muitas explicações sobre, por exemplo, o uso de senhas e outros itens mais sim­ples, mas os itens mais complicados, como “RAS to CAS Delay” terão ex­plicações quase tão resumidas quanto as que existem no manual da placa de CPU.
Também é possível obter na Internet, uma cópia do manual da sua placa de CPU, no qual está explicado o CMOS Setup.
Não importa qual seja o fabricante e a versão do seu Setup, normalmente você encontrará certos comandos ou menus padronizados na sua tela principal. Vejamos a seguir quais são esses comandos:
Standard CMOS Setup
Aqui existem itens muito simples, como a definição do drive de disque­tes, os pa­râmetros do disco rígido e o acerto do relógio permanente exis­tente no CMOS.
Advanced CMOS Setup
Esta parte do Setup possui uma miscelânea de itens um pouco mais com­plicados, mas em geral fáceis. Por exemplo, temos aqui a seqüência de boot (A: C: ou C: A:), a definição da taxa de repetição do teclado, a Shadow RAM e diversos outros.
Advanced Chipset Setup
Nesta seção encontramos controles para diversas funções dos chips VLSI existentes na placa de CPU. Muitos dos itens encontrados aqui estão rela­cionado com a tem­porização do acesso das memórias.
Peripheral Configuration
Através deste menu podemos atuar em várias opções relativas às interfaces existen­tes na placa de CPU. Podemos por exemplo habilitar ou desabilitar qualquer uma delas, alterar seus ende­reços, e até mesmo definir certas características de funcio­namento.
PnP Configuration
Nesta seção existem al­guns comandos que permitem atuar no modo de funcionamento dos dispositivos Plug and Play. Podemos, por exemplo, indicar quais interrupções de hardware es­tão sendo usadas por placas que não são PnP.
Power Management
Este menu possui comandos relacionados com o gerenciamento de ener­gia. Todas as placas de CPU modernas possuem suporte para esta função. O gerenciamento de energia consiste em monitorar todos os eventos de hardware, e após detectar um determi­nado período sem a ocorrência de nenhum evento, usar comandos para diminuir o consumo de energia.
Security
Em geral esta parte do Setup é muito simples. Consiste na definição de senhas que podem bloquear o uso do PC ou do Setup (ou ambos) por pessoas não autorizadas.
IDE Setup
No IDE Setup existem comandos que permitem detectar automaticamente os pa­râmetros dos discos rígidos instalados, bem como ativar certas carac­terísticas do seu funcionamento.
Anti Virus
Aqui temos a opção para monitorar as gravações no setor de boot do disco, uma área que é atacada pela maior parte dos vírus. Desta forma, o usuário pode ser avisado quando algum vírus tentar realizar uma gravação no setor de boot.
CPU PnP
Na verdade este nome não é muito adequado. Dispositivos Plug and Play devem ser jumperless (ou seja, não usam jumpers para serem configurados), mas nem tudo o que é jumperless pode ser chamado de Plug and Play. Este menu dá acessos a comandos que definem o clock interno e o clock externo do processador.
Load Defaults
Em geral o fabricante da placa de CPU apresenta dois conjuntos de valo­res para o preenchimento automático de praticamente todos os itens do Setup. Um desses conjuntos, chamado às vezes de “Default ótimo”, é o que resulta no maior desem­penho possível, sem comprometer a confiabili­dade do PC. O outro con­junto de valores é o “Default à prova de falhas”, que faz o PC operar em baixa velocidade. Deve ser usado quando o PC apresenta falhas.
Best defaults
Em alguns setups existe o comando Best Defaults, que faz com que todos os parâ­metros sejam programados com as opções que resultam no maior desempenho, mas sem se preocupar com a confiabilidade e a estabilidade do funcionamento do PC. Em geral este recurso funciona apenas quando são instaladas memó­rias bastante rápidas. A opção Optimal Defaults é uma escolha mais sensata, pois resulta em desempenho alto, sem colocar em risco o bom funcionamento do PC.
Power Up Control
Este menu possui vários comandos relacionados com operações de ligamento e desligamento do PC. Por exemplo, podemos programá-lo para ser ligado automaticamente em um determinado horário, ou então quando ocorrer uma chamada pelo modem, ou quando chegarem dados através de uma rede local. Podemos escolher o que fazer quando ocorre um retorno no fornecimento de energia elétrica após uma queda, se o PC é ligado automaticamente ou se o usuário precisa pressionar o botão Power On.
Exit
Ao sair do programa Setup, temos sempre as opções de gravar as altera­ções no CMOS antes de sair, ou então ignorar as alterações.
Para facilitar nosso estudo, dividimos o assunto em várias partes, como Standard CMOS Setup, Advanced CMOS Setup, etc. Até neste ponto po­demos encontrar diferenças entre os Setups de diversos PCs. Determinados itens podem ser encontrados em um grupo de um PC, e em outro grupo de outros PCs. Por exemplo, o item Display Type, explicado adiante, poderá ser encontrado em al­guns casos no Standard CMOS Setup, e em outros casos no Advanced CMOS Se­tup.
A maioria dos itens do CMOS Setup podem ser programados com duas opções: Enabled (Habilitado) ou Disabled (Desabilitado). Existem entre­tanto itens que pos­suem opções diferentes, e até mesmo opções numéri­cas.
Standard CMOS Setup
Esta parte do Setup é praticamente a mesma na maioria dos PCs. Possui comandos para definir os seguintes itens:

Data e Hora
Tipo do drive de disquete
Parâmetros dos discos rígidos

Em alguns casos, o Standard CMOS Setup possui alguns comandos adici­onais, como:

Tipo de placa de vídeo
Habilitação do teste do teclado
Daylight Saving (horário de verão)

A figura 3 mostra um exemplo de Standard CMOS Setup. Podemos observar que existem comandos para acertar o relógio (Date/Time), para definir os drives de disquetes A e B, para definir os parâmetros dos discos rígidos.
Figura 25.3 - Exemplo de Standard CMOS Setup.

Date / Time

O primeiro comando que normalmente usamos é o acerto do relógio. Devemos usar as setas para selecionar o item a ser alterado, e a seguir, usar as teclas Page Up e Page Down para alterá-lo.
Floppy drive A/B ou Legacy Diskette A/B
Através deste comando, definimos o tipo dos drives A e B, ou seja, os drives de disquetes. Existem as seguintes opções:



None (não instalado)

360 kB (5¼” DD)

720 kB (3½” DD)

1.2 MB (5¼” HD)

1.44 MB (3½” HD)

2.88 MB (3½” ED)

Em um típico PC com apenas um drive de 1.44 MB ins­talado, devemos decla­rar A=1.44 MB e B=Not Installed. Setups mais recentes já chamam este item de “Legacy Diskette A/B”. O termo legacy significa legado, uma coisa antiga.



Floppy 3 mode support

Provavelmente você não irá utilizar este recurso. Faz com que o drive de disquetes opere de modo compatível ao dos PCs japoneses, com capacidade de 1.2 MB, ao invés de 1.44 MB.
1 . Entre os tipos de memória de um computador, o tipo de memória mais rápida é o


A ) Cachê.
B ) Auxiliar.
C ) Principal.
D ) Registrador.
E ) N.R.A.

2 . O termo que representa o programa que fica armazenado em uma memória ROM, localizado na placa mãe é:


A ) CMOS.
B ) Overclock.
C ) Sistema operacional.
D ) BIOS.
E ) Chip set.

3 . Assinale a alternativa correta:

A ) HD é equivalente a Hard Disk (disco rígido), unidade de armazenamento de dados (leitura e escrita).
B ) HD não é equivalente a Hard Disk, trata-se da memória RAM.
C ) Um conteúdo escrito em um HD nunca mais poderá ser apagado.
D ) HD trata-se de um dispositivo de controle de tensão elétrica do computador.
E ) HD é responsável pelo processamento gráfico de um computador.

4 . Para que um computador possa se conectar a uma  (Local Área Network) é necessário que ele possua um(a)

A ) codificador.
B ) webcam.
C ) impressora.
D ) placa de rede.
E ) placa de som.

5 . Assinale o nome que se dá a uma cópia de segurança?

A ) Backup.
B ) Background.
C ) Backlog.
D ) Backhand.
E ) Backward.

6 . A parte palpável, a qual pode-se tocar e ver, o equipamento propriamente dito incluindo os periféricos de entrada e saída de um computador, é também conhecida como:

A ) Firmware.
B ) Software.
C ) Selfware.
D ) Hardware.
E ) Netware.

7 . Assinale a alternativa abaixo que NÃO é considerada uma unidade removível:

A ) Pen drive.
B ) Mp3 Player.
C ) HD.
D ) Dvd/R.
E ) CD/RW.

8.







 
 
 
 
 
Com base na configuração apresentada, assinale a opção correta.
 
A ) DVD-RW double layer indica que o notebook possui leitora de DVD dupla face, mas não permite gravação.
B ) Com a configuração de hardware apresentada, não seria possível a instalação do software Linux. Para essa instalação, seria necessário ampliar a capacidade de memória.
C ) O notebook com a configuração apresentada permite acesso a redes sem fio das tecnologias 802.11 a/b/g wireless LAN.
D ) 15,4 WXGA LCD indica o modelo e o tamanho da placa-mãe da configuração apresentada.
E ) N.R.A.

9 . O sistema operacional Linux não é


A ) um sistema multitarefa.
B ) capaz de ser compilado de acordo com a necessidade do usuário.
C ) capaz de suportar diversos módulos de dispositivos externos.
D ) capaz de dar suporte a diversos tipos de sistema de arquivos.
E ) um sistema monousuário.

10 . Ao escolher um notebook contendo um combo drive significa dizer que o computador tem capacidade de

A ) ler e gravar DVD e apenas ler CD.
B ) ler e gravar CD e apenas ler DVD.
C ) ler e gravar tanto CD quanto DVD.
D ) ler e gravar apenas CD.
E ) apenas ler tanto CD quanto DVD.

11.  Em relação ao processo de configuração do BIOS de um computador é correto afirmar que a opção


A) Reserved memory address é utilizada para habilitar a porta paralela, reservando automaticamente um espaço de memória para ela.

B) DMA channel 1/2/3/4 possibilita a instalação de placas AGP que não sejam PnP.
C) Latency timer estabelece o período máximo que um dispositivo PCI poderá se apoderar do sistema sem ser interrompido.

D) Fast BOOT é utilizada para configurar o Overclock, definindo-se um fator de multiplicação para a velocidade da CPU.

E) External cache é utilizada para especificar que existe um dispositivo de armazenamento adicional conectado à porta USB do computador, que será utilizado como memória cache para a CPU.

12.  Em um sistema operacional, o kernel é


A) um computador central, usando um sistema operacional de rede, que assume o papel de servidor de acesso para os usuários da rede.

B) a técnica usada para permitir que um usuário dê instruções para a máquina, usando instruções gráficas.

C) o processo de intervenção do sistema operacional durante a execução de um programa. Tem como utilidade desviar o fluxo de execução de um sistema para uma rotina especial de tratamento.

D) o núcleo do sistema, responsável pela administração dos recursos do computador, dividindo-os entre os vários processos que os requisitam. No caso do Linux, o Kernel é aberto, o que permite sua alteração por parte dos usuários.

E) um pedido de atenção e de serviço feito à CPU.

13. No sistema operacional Linux, o comando

A) pwd mostra a senha de sua conta.
B) mkdir destrói um diretório.
C) shutdown –r +5 faz com que o sistema reinicie após cinco minutos.
D) who mostra a versão do Linux e a quantidade de memória do computador.
E) ls lista os usuários conectados na máquina via rede.

14.  Em relação aos recursos do Painel de Controle do Windows é correto afirmar que

A) a opção Vídeo exibe as propriedades de vídeo e permite alterar a resolução da tela.

B) para saber a identificação de um computador na rede deve-se usar o recurso Opções de acessibilidade.

C) para configurar uma rede doméstica ou conectar-se à Internet deve-se utilizar o recurso Adicionar ou remover programas.

D) a inversão das funções dos botões direito e esquerdo do mouse é feita por meio do recurso Opções de acessibilidade.

E) a solução de problemas que possam estar ocorrendo no hardw
are pode ser feita por meio do recurso Soluções de hardware.

15.  O Microsoft Excel possui uma maneira rápida e fácil de localizar e trabalhar com um subconjunto de dados em uma lista, exibindo somente as linhas que atendem aos critérios especificados para uma coluna. Para acessar esse recurso deve-se clicar no menu Dados e depois em

A) Classificar
B) Consolidar
C) Filtrar
D) Personalizar
E) Validação

16.  Emrelaçãoaosconceitosdeorganizaçãoedegerenciamento de arquivos e pastas é correto afirmar que

A) uma pasta constitui um meio de organização de programas e de documentos em disco e pode conter apenas arquivos.

B) uma pasta compartilhada pode ser acessada por qualquer usuário da rede, independente de senha.

C) a forma mais eficiente para armazenar arquivos, visando à localização posterior, é criar uma única pasta e, nela, salvar todos os arquivos que forem sendo criados ou copiados. Isso evita que tenham que ser abertas várias pastas para procurar um determinado arquivo, agilizando em muito na sua localização.

D) a pesquisa de arquivos no Windows pode ser feita levando-se em conta diversos critérios. O critério mais utilizado, por ser mais simples e prático, é o tamanho do arquivo.

E) no sistema operacional Windows, a pasta, geralmente localizada em um servidor de arquivos, que os administradores podem atribuir a usuários individuais ou grupos, é denominada pasta base. Os administradores utilizam as pastas base para consolidar os arquivos dos usuários em servidores de arquivos específicos com a finalidade de facilitar o backup. As pastas base são usadas por alguns programas como a pasta padrão para as caixas de diálogo Abrir e Salvar como.

17.  O processo de cifragem e decifragem são realizados com o uso de algoritmos com funções matemáticas que protegem a informação quanto à sua integridade, autenticidade e sigilo. Quanto aos algoritmos utilizados nos processos de cifragem, decifragem e assinatura digital é correto afirmar que

A) o uso da assinatura digital garante o sigilo da mensagem independentemente do tipo de chave utilizada.

B) os algoritmos RSA para assinatura digital fazem o uso de chave simétrica.

C) os algoritmos de chave simétrica têm como principal característica a possibilidade de utilização de assinatura digital e de certificação digital, sem alteração da chave.

D) a criptografia de chave simétrica tem como característica a utilização de uma mesma chave secreta para a codificação e decodifi cação dos dados.

E) a assinatura digital é obtida com a aplicação do algoritmo de Hash sobre a chave pública do usuário que deseja assinar digitalmente uma mensagem.

18.  É muito comum, durante a navegação na Internet, o usuário deparar com sites que se utilizam de cookies, que são

A) arquivos que alguns sites criam no seu próprio servidor para armazenar as informações recolhidas sobre a visita do usuário ao site.

B) arquivos de texto que alguns sites criam no computador do usuário para armazenar as informações recolhidas sobre a sua visita ao site.

C) vírus especializados em roubar informações pessoais armazenadas na máquina do usuário.

D) servidores de correio eletrônico que alguns sites utilizam para permitir uma resposta automática a determinadas consultas feitas pelos usuários.

E) sistemas de segurança utilizados por sites seguros para garantir a privacidade do usuário.

Qual é a Linguagem do computador?


A São os Números binários.

B Pequenos desenhos no DOS.

C É o sistema de base 10.

D N.D.A

19. Que é arquitetura aberta em um computador?

A) É a parte Física do PC.

B) É um computador que aceita peças de varias marcas diferentes ao ser montado.

C) É um computador que não tem Gabinete.

D) É a parte lógica do PC.

20 O que é um Hardware?

A) É a parte lógica.

B) São os programas.

C) É a parte Física do PC.

D) É um tipo de rede de computador.

21 O que são perifericos de Saída de dados?

A) Componente lógico.

B) Permite saída de texto.

C) Componentes operacionais.

D) É algum equipamento do PC onde permite a saída de informações.

22 O que são perifericos de entrada de dados?

A) Componente lógico.

B) É permitir a entrada de imagens.

C) É algum equipamento que permite a entrada de informações.

D)  N.D.A.

23 O que é um sistema operacional?

A) Sistema que opra um texto.

B) É o software principal do PC responsável por gerenciar os aplicativos.

C) Sistema Gráfico.

D) Software Aplicativo.

24 O que é uma motherboard on-board ?

A) É a placa que já vem com som, video, modem acopladas a ela.

B) É a placa que tem de ser adcionadas as placas de som, video e modem.

C) Software Aplicativo, Multi-tarefas.

D) É um software que não tem muita importancia.

25 O que é um processador?

A) É responsável por enviar som para as caixas de som.

B) É um hardware que processa as informações do PC.

C) É onde são gravados os programas.

D) Sistema operacional.

26 Para que serve o HD?

A) É um computador portatil.

B) É onde todas as placas do computador são conectadas.

C) É onde os programas são gravados no PC como o Windows.

D) É um programa onde controla a placa mãe.

27 Para que serve a memória RAM?

A) É a placa onde são gravados todos os programas do computador como o Windows.

B) É onde controla as informações do processador.

C) É um item para melhorar o som nos computadores.

D) Serve para gravaras informações por um tempo até seren gravadas em outro dispositivo.

28 Para que serve o SETUP?

A) É um equipamento para acelerar a conexão dos computadores.

B) Serve para deixar o HD com mais espaço.

C) Para configurar todo sistema do PC.

D) É um programa para auxiliar a instalação do Windows

29 Quais os 3 tipos de FAT's que existem?

A) FAT Principal e NTFS.

B) FAT 12, FAT 16 e FAT 32.

C) NTFS

D) FAT Family.

30 O que é Jampear um HD?

A) Fazer o PC reconhece-lo como Master ou Slave.

B) Fazer atualização no HD.

C) Aumentar a capacidade do HD.

D) Todas estão corretas.

31  Para que serve o comando FDisk?

A) É para acrescentar mais velocidade ao disco do HD.

B) Serve para criar e excluir partições do HD.

C) É um comando para Apagar todas as informações do HD

D) N.D.A

                                                        BOA SORTE A TODOS

sexta-feira, 9 de outubro de 2009


Oi Meus Alunos...


Todos vocês sabem que tenho um pendrive kingston 32 GB, e quando eu formatei um computador com ele plugado,(já se tira uma lição dali que não se pode fazer isso) o Windows passou a reconhecê-lo como uma partição normal. Todas as vezes que tentava acessa-lo, pedia para formata-lo, porém ao tentar formata-lo dava uma mensagem de erro dizendo que não havia nada nesta unidade...

Pensei que era o fim dele... mas buscando alguma solução, e  que explica sobre "pendrives" e que informase um aplicativo para formata-lo.
Depois de muita labuta, muitos virus, encontrei o maledeto rsrsrs

Baixei e solucionou o meu problema... o meu pendrive está "vivinho da silva" rsrsrsrs!

Baixe aqui o programinha.

Espero que esta postagem possa ajudar alguém que precise.

Até daqui a pouco!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Disco rígido ‘verde’
Seagate Barracuda LP desacelera para economizar energia
Há uma regra geral com discos rígidos: gire mais rápido, tenha melhor desempenho, use mais energia. Discos rígidos “verdes” seguem o caminho oposto: giram mais devagar e usam menos energia. É o caso do novo Barracuda LP, da Seagate.
Sua taxa de RPM é de 5.900 RPM – entre os padrões para drives de laptops (5.400 RPM) e desktops (7.200 RPM). Essa redução de 18% na velocidade é o meio pelo qual ele consegue a maior parte da economia de energia em relação a discos comuns. O que significa que ele combina menos com a sua configuração gaming de alta performance do que com um NAS ou um PC simplesmente dedicado a armazenamento de mídia.Sinceramente preferimos acreditar na evolução dos discos SSD (memória flash) que hoje são utilizados em soluções menores como netbooks (além é claro de pendrives) mas que se acredita poderão substituir os atuais HDDs em breve, trazendo maior desempenho, segurança e redução no consumo de energia.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Fique atento porque seu computador pode estar morrendo de inanição. CPUs, placas gráficas e outros componentes têm apetite voraz por potência, e uma fonte de alimentação sobrecarregada pode causar problemas de desempenho, congelamentos repentinos devido a falhas de memória e até morte prematura por superaquecimento.

Quando acrescenta memória, uma segunda unidade de disco ou uma placa aceleradora gráfica de alta performance ao sistema, você se arrisca a sobrecarregá-lo. Até mesmo um equipamento com configuração média pode ser pressionado por um upgrade exigente: a placa gráfica GeForce 6800 Ultra, da NVidia, por exemplo, chega a consumir mais de 100 watts nos momentos de pico, deixando gravemente subnutrido um sistema equipado com uma fonte de alimentação de 300 watts ou menos.

PEGUE A CALCULADORA

Para calcular a potência exigida por seu equipamento, some os requisitos de wattagem de cada um de seus componentes e depois acrescente uma margem de segurança de 30%. A tabela mostra o consumo de energia típico de componentes comuns. Para obter uma lista mais detalhada, use a calculadora de wattagem (Power Wattage Calculator), disponível no site JS Custom PCs (www.jscustompcs.com/power_supply). Compare o total com o índice de wattagem máximo da fonte de alimentação, que deve estar impresso em sua parte externa. O índice também pode ser encontrado no manual do computador ou no web site do fornecedor da unidade.

Se o número de watts de que sua máquina necessita (mais a margem de segurança de 30%) for inferior ao índice de wattagem máximo da fonte de alimentação, seu sistema está alimentado adequadamente. Entretanto, os números de wattagem não dizem tudo.

Componentes diferentes requerem que a energia seja fornecida em voltagens diferentes: 3,3V, 5V ou 12V. Se eletricidade fosse água, os fluxos de voltagem corresponderiam a um conta-gotas, uma torneira e uma mangueira de incêndio de alta pressão. Os componentes atuais ávidos por energia precisam mais de 12V de energia do que o hardware antigo – a fonte de alimentação tem de fornecer corrente 12V adequada.

A capacidade de uma fonte de alimentação de fornecer 12V é medida em ampères. As especificações devem informar os ampères que o produto pode fornecer a 12V, 5V e 3,3V. Mas é difícil somar os requisitos de energia 12V de cada componente. Os fornecedores raramente publicam esses dados e alguns componentes utilizam energia em mais de uma voltagem. Uma unidade de disco, por exemplo, pode usar 12V para girar seus discos e 5V para operar o conjunto de circuitos dos discos.

Obtenha mais informações para calcular os requisitos de voltagem de seu equipamento neste site (em inglês).



NA DOSE CERTA

Para trocar a fonte de alimentação, desconecte o cabo de energia do computador, aterre a si mesmo com uma pulseira antiestática ou tocando em um cano de água ou outro objeto aterrado e abra o gabinete. Desconecte os fios da fonte de alimentação que estão ligados à placa-mãe e a outros componentes, remova os parafusos que a prendem no lugar e puxe-a. Depois, inverta o processo para instalar a nova unidade.

Não seja avarento: os componentes de seu computador precisam de energia consistente, sem distorções ou ruídos. Fontes de alimentação muito baratas estão mais sujeitas a flutuações de voltagem do que modelos de custo mais alto. Você poupará tempo e dinheiro no longo prazo se pagar por uma unidade de um fabricante confiável.

ATENÇÃO AO ENCAIXE

Também procure obter o encaixe perfeito. A maioria dos desktops fabricados nos últimos seis anos segue o estilo de gabinete ATX ou do SFX, que é menor. Se você não tem certeza de qual tipo de gabinete possui, consulte o manual do seu computador ou remova a fonte e alimentação antiga e certifique-se de que as medidas da nova sejam as mesmas.

Outro detalhe é que a nova fonte de alimentação precisa ter os mesmos conectores da antiga, mais os conectores exigidos para futuras atualizações. Observe que os conectores das placas-mãe ATX podem ter 20 ou 24 pinos. Novamente, procure a informação no manual ou no site do fabricante do componente.

WATT MAIS WATT

Some as necessidades de potência de cada componente e depois acrescente 30% como margem de segurança:

Componente                                                                             Watts

CPU

AMD Athlon 64/64 FX                                                            90–110
AMD Thunderbird                                                                      50–60
AMD Athlon XP                                                                         50–80
AMD Duron                                                                                40–60
Intel Pentium 4                                                                           60–100
Intel Pentium III                                                                           25–40
Intel Celeron                                                                                30–60

Placa gráfica

Básica                                                                                                25
Alta performance                                                                      35–100+

Outros

Placa-mãe                                                                                    18-28

Unidade óptica                                                                             25-35

Unidade de disco                                                                               25

Módulo de memória (cada)                                                             7-12

Dispositivo USB/FireWire sem alimentação própria                         5-10

Placa de som PCI                                                                                 5

Placa PCI adicional                                                                               5

Unidade de disco flexível                                                                       3

Ventoinha                                                                                             6

Teclado e mouse                                                                           18-28

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Um HD utiliza discos finos chamados pratos (platters) revestidos por um material magnético que armazena informações. Os pratos são perfurados no seu centro por onde passa um eixo de giro (spindle). Os pratos rodam graças a um motor localizado no eixo de giro. As cabeças do disco são dispositivos de escrita/leitura na mídia magnética e são montados sobre braços que realizam a locomoção das cabeças aos pontos a serem lidos na mídia magnética. O conjunto de braços do disco é montado em uma peça única chamada acionador (actuator).
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Quando o computador é ligado, o POST (Power-on Self Test), um pequeno programa gravado em um chip de memória ROM na placa-mãe, que tem a função de “dar a partida”, tentará inicializar o sistema operacional. Independentemente de qual sistema de arquivos se esteja usando, o primeiro setor do disco rígido será reservado para armazenar informações sobre a localização do sistema operacional, que permitem ao BIOS "achá-lo" e iniciar seu carregamento.
No setor de boot é registrado onde o sistema operacional está instalado, com qual sistema de arquivos o disco foi formatado e quais arquivos devem ser lidos para inicializar o computador. Um setor é a menor divisão física do disco, e possui na grande maioria das vezes 512 Bytes (nos CD-ROMs e derivados é de 2048 Bytes). Um cluster, também chamado de agrupamento, é a menor parte reconhecida pelo sistema operacional, e pode ser formado por vários setores. Um arquivo com um número de bytes maior que o tamanho do cluster, ao ser gravado no disco, é distribuído em vários clusters. Porém, um cluster não pode pertencer a mais de um arquivo. Um único setor de 512 Bytes pode parecer pouco, mas é suficiente para armazenar o registro de boot devido ao seu pequeno tamanho. O setor de boot também é conhecido como "trilha MBR", "trilha 0' etc. Como dito, no disco rígido existe um setor chamado Trilha 0, geralmente (só em 99.999% das vezes[carece de fontes?]) está gravado o (MBR) (Master Boot Record), que significa "Registro de Inicialização Mestre", um estilo de formatação, onde são encontradas informações sobre como está dividido o disco (no sentido lógico)e sobre a ID de cada tabela de partição do disco, que dará o boot. O MBR é lido pelo BIOS, que interpreta a informação e em seguida ocorre o chamado "bootstrap", "levantar-se pelo cadarço", lê as informações de como funciona o sistema de arquivos e efetua o carregamento do sistema operacional. O MBR e a ID da tabela de partição ocupam apenas um setor de uma trilha, o restante dos setores desta trilha não são ocupados, permanecendo vazios, servindo como área de proteção do MBR. É nesta mesma área que alguns vírus (Vírus de Boot) se alojam.
Disquetes, Zip-disks e CD-ROMs não possuem MBR; no entanto, possuem tabela de partição, no caso do CD-ROMs e seu descendentes (DVD-ROM, HDDVD-ROM, BD-ROM...) possuem tabela própria, podendo ser CDFS (Compact Disc File System) ou UDF (Universal Disc Format) ou, para maior compatibilidade, os dois; já os cartões de memória Flash e Pen-Drives possuem tabela de partição e podem ter até mesmo MBR, dependendo de como formatados. O MBR situa-se no primeiro setor da primeira trilha do primeiro prato do HD (setor um, trilha zero, face zero, prato zero). O MBR é constituído pelo bootstrap e pela tabela de partição. O bootstrap é o responsável por analisar a tabela de partição em busca da partição ativa. Em seguida, ele carrega na memória o Setor de Boot da partição. Esta é a função do bootstrap.
A tabela de partição contém informações sobre as partições existentes no disco. São informações como o tamanho da partição, em qual trilha/setor/cilindro ela começa e termina, qual o sistema de arquivos da partição, se é a partição ativa; ao todo, são dez campos. Quatro campos para cada partição possível (por isso, só se pode ter 4 partições primárias, e é por isso também que foi-se criada a partição estendida...), e dez campos para identificar cada partição existente. Quando acaba o POST, a instrução INT 19 do BIOS lê o MBR e o carrega na memória, e é executado o bootstrap. O bootstrap vasculha a tabela de partição em busca da partição ativa, e em seguida carrega na memória o Setor de Boot dela. A função do Setor de Boot é a de carregar na memória os arquivos de inicialização do sistema operacional. O Setor de Boot fica situado no primeiro setor da partição ativa.
1 - Prato, midia ou platter - aonde os dados são gravados
2 - Atuador ou actuator - parte mecânica responsável pelo posicionamento das cabeças de leitura e  gravação.
3 - Componentes internos de controle do atuador, ligados a placa controladora lógica externa
4 - Cabeças de leitura e gravação ou magnetic heads - conectadas ao atuador, responsaveis pela leitura e gravação de dados na mídia
5 e 6 - Hard Disk Assembly superficie aonde são montados os componentes de um hard disk
7 - Placa controladora lógica ou logic board - responsavel pela inicialização, controle mecânico e envio de dados do hard disk para o computador.
8 - Conectores externos padrão IDE - conexão por onde são enviados os dados para a placa-mãe e consequentemente ao processador
A capacidade de um disco rígido atualmente disponível no mercado para uso doméstico/comercial varia de 10 a 2000 GB, assim como aqueles disponíveis para empresas, de até 2 TB. O HD evoluiu muito. O mais antigo possuía 5 MB (aproximadamente 4 disquetes de 3 1/2 HD), sendo aumentada para 30 MB, em seguida para 500 MB (20 anos atrás), e 10 anos mais tarde, HDs de 1 a 3 GB. Em seguida lançou-se um HD de 10 GB e posteriormente um de 15 GB. Posteriormente, foi lançado no mercado um de 20 GB, até os atuais HDs de 60GB a 1TB. As empresas usam maiores ainda: variam de 40 GB até 2 TB, mas a Seagate informou que em 2010 irá lançar um HD de 200 TB (sendo 50 TB por polegada quadrada, contra 70 GB dos atuais HDs)[carece de fontes?].




As indústrias consideram 1 GB = 1000 * 1000 * 1000 bytes, pois no Sistema Internacional de Unidades(SI), que trabalha com potências de dez, o prefixo giga quer dizer * 10003 ou * 109 (bilhões), enquanto os sistemas operacionais consideram 1 GB = 1024 * 1024 * 1024 bytes, já que os computadores trabalham com potências de dois e 1024 é a potência de dois mais próxima de mil. Isto causa uma certa disparidade entre o tamanho informado na compra do HD e o tamanho considerado pelo Sistema Operacional, conforme mostrado na tabela abaixo. Além disso, outro fator que pode deixar a capacidade do disco menor do que o anunciado é a formatação de baixo nível (formatação física) com que o disco sai de fábrica.



Informado na Compra                                    Considerado pelo Sistema


          10 GB                                                                9,31 GB

          15 GB                                                              13,97 GB

          20 GB                                                              18,63 GB

          30 GB                                                               27,94 GB

          40 GB                                                               37,25 GB

          80 GB                                                               74,53 GB

        120 GB                                                             111,76 GB

        160 GB                                                             149,01 GB

        200 GB                                                             186,26 GB

         250 GB                                                            232,83 GB

         300 GB                                                            279,40 GB

         500 GB                                                            465,66 GB

         750 GB                                                            698,49 GB

              1 TB                                                            931,32 GB

           1.5 TB                                                         1.396,98 GB

              2 TB                                                         1.862,64 GB

           2.5 TB                                                         2.328,30 GB
O primeiro disco rígido foi construído pela IBM em 1957, e foi lançado em 14 de Setembro de 1956 [1]. Era formado por 50 discos magnéticos contendo 50 000 setores, sendo que cada um suportava 100 caracteres alfanuméricos, totalizando uma capacidade de 5 megabytes, incrível para a época. Este primeiro disco rígido foi chamado de 305 RAMAC (Random Access Method of Accounting and Control) e tinha dimensões de 152,4 centímetros de comprimento, 172,72 centimetros de largura e 73,66 centímetros de altura.[1] Em 1973 a IBM lançou o modelo 3340 Winchester, com dois pratos de 30 megabytes e tempo de acesso de 30 milissegundos. Assim criou-se o termo 30/30 Winchester (uma referência à espingarda Winchester 30/30), termo muito usado antigamente para designar HDs de qualquer espécie. Ainda no início da década de 1980, os discos rígidos eram muito caros e modelos de 10 megabytes custavam quase 2 mildólares americanos, enquanto em 2009 compramos modelos de 1.5 terabyte por pouco mais de 100 dólares. Ainda no começo dos anos 80, a mesma IBM fez uso de uma versão pack de discos de 80 megabytes, usado nos sistemas IBM Virtual Machine. Os discos rigidos foram criados originalmente para serem usados em computadores em geral. Mas no século 21 as aplicações para esse tipo de disco foram expandidas e agora são usados em câmeras filmadoras, ou camcorders nos Estados Unidos; tocadores de música como Ipod, mp3 player; PDAs; videogames, e até em celulares. Para exemplos em videogames temos o Xbox360 e o Playstation 3, lançados em 2005 e 2006 respectivamente, com esse diferencial, embora a Microsoft já tivesse lançado seu primeiro Xbox (em 2001) com disco rígido convencional embutido. Já para celular os primeiros a terem esse tecnologia foram os da Nokia e da Samsung[2]. E também devemos lembrar que atualmente o disco rigido não é só interno, existem também os externos, que possibilitam o transporte de grandes quantidades de dados entre computadores sem a necessidade de rede.
Fonte: Winkipédia
O HD é o principal dispositivo onde os arquivos são gravados.
O HD (hard disc) é composto por vários braços que acessam discos magneticamente.Quem usa bastante seu computador (com windows), instalando e deletando arquivos precisa fazer uma manutenção periódicas do seu HD (disco rígido), porque devido a quedas de energia ou problemas do próprio HD, podemos vir a perder partes de arquivos (arquivo corrompido), que se acontecer com um arquivo do sistema ele pode nem iniciar mais. Os principais programas de manutenção que devem ser usandos pelo menos uma vez por mes são:
•Scandisc = procura por erros nos arquivos e pastas e, se possível, conserta
•Desfragmentador = procura por partes dos arquivos e regrava juntando as partes para tornar o acesso a esses arquivos o mais rápido possível.
Esses programas estão disponíveis em:
meu computador / botão direito no disco / escolha propriedades / escolha ferramentas
O scandisc tem duas formas de operar:
•rápida = faz uma checagem nos erros e corrige;
•completa (demorada) = procura por erros no HD (chamados badblocks), e marca esses erros para que não sejam mais usados, caso existam muitos erros seu HD deixa de ser confiável sendo melhor trocá-lo.
O desframentador vai checar o nível de fragmentação e recomendar se precisa ser usado.Note que quanto mais espalhados os arquivos no HD mais demora para o sistema juntá-lo e mostrá-lo quando você precisa, com algum tempo o sistema vai ficando uma carroça, os sistemas mais atuais como o linux já automaticamente desfragmentam e fazem scandisc (no linux chamado fsck).Se seu HD é velho ou dá erros estranhos na inicialização, podemos recorrer a outro computador e colocar o HD nele para realizar a manuteção e aproveitar para copiar os arquivos importantes (backup), pois o seguro morreu de velho.
Também chamado de condensador, ele é um dispositivo de circuito elétrico que tem como função armazenar cargas elétricas e conseqüente energia eletrostática, ou elétrica. Ele é constituído de duas peças condutoras que são chamadas de armaduras. Entre essas armaduras existe um material que é chamado de dielétrico. Dielétrico é uma substância isolante que possui alta capacidade de resistência ao fluxo de corrente elétrica. A utilização dos dielétricos tem várias vantagens. A mais simples de todas elas é que com o dielétrico podemos colocar as placas do condutor muito próximas sem o risco de que eles entrem em contato. Qualquer substância que for submetida a uma intensidade muito alta de campo elétrico pode ser tornar condutor, por esse motivo é que o dielétrico é mais utilizado do que o ar como substância isolante, pois se o ar for submetido a um campo elétrico muito alto ele acaba por se tornar condutor. Os capacitores são utilizados nos mais variados tipos de circuitos elétricos, nas máquinas fotográficas armazenando cargas para o flash, por exemplo. Eles podem ter o formato cilíndrico ou plano, dependendo do circuito ao qual ele está sendo empregado.
Capacitância
É denominada capacitância C a propriedade que os capacitores têm de armazenar cargas elétricas na forma de campo eletrostático, e ela é medida através do quociente entre a quantidade de carga (Q) e a diferença de potencial (V) existente entre as placas do capacitor, matematicamente fica da seguinte forma:
No Sistema Internacional de Unidades a unidade de capacitância é o farad (F), no entanto essa é uma medida muito grande e que para fins práticos são utilizados valores expressos em microfarads (μF), nanofarads (nF) e picofarads (pF). A capacitância de um capacitor de placas paralelas, ao ser colocado um material dielétrico entre suas placas, pode ser determinado da seguinte forma:
Onde:
εo é a permissividade do espaço;
A é a área das placas;
d é a distância entre as placas do capacitor.
Transistor


Um TRANSISTOR é um componente de estado sólido (solid-state) de três ou mais elementos que amplifica através do controle do fluxo de portadoras de corrente entre os seus materiais semicondutores.

Os TRÊS ELEMENTOS DE UM TRANSISTOR são (1) o EMISSOR, o qual fornece as portadoras de corrente, (2) a BASE que controla as portadoras, e, (3) o COLETOR que recebe as portadoras.





Os dois TIPOS BÁSICOS DE TRANSISTORES são NPN e PNP. A única diferença na simbologia entre os dois tipos de transistor é a direção da seta no emissor. Se a seta aponta para o emissor, é um transistor PNP, se apontar para fora do EMISSOR, então é um transistor NPN.
Os quarto PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TRANSISTORES são (1) contato por pontos, (2) junção cultivada, ou junção criada por cadência de crescimento, (3) liga ou junção fundida e (4) junção difusa.





A POLARIZAÇÃO ADEQUADA DE UM TRANSISTOR possibilita ao transistor ser utilizado como um amplificador. Para funcionar nesta condição a junção emissor-para-base do transistor é polarizada diretamente, enquanto que a junção base-para-coletor está em polarização reversa. OPERAÇÃO NPN DE TRANSISTOR é basicamente a ação de uma voltagem relativamente pequena de polarização emissor-base, controlando uma corrente emissor-para-coletor relativamente alta.

OPERAÇÃO PNP DE TRANSISTOR é basicamente a mesma que a operação NPN, exceto que a maioria das portadoras de corrente são vazias e as baterias de polarização são reversas. AMPLIFICAÇÃO é o processo de aumento da força de um sinal. Um AMPLIFICADOR é o componente que prove amplificação sem alteração significativa do sinal original. O TRANSISTOR AMPLIFICADOR BÁSICO amplifica pela produção de uma grande mudança de corrente no coletor para uma pequena mudança na corrente da base. Essa ação resulta em amplificação de voltagem porque o resistor de carga colocado em série com o coletor reage à essas grandes mudanças na corrente do coletor, o qual, por sua vez, resulta em grandes variações na voltagem de saída.

Resistores

Os resistores são componentes que apresentam resistência à passagem da corrente elétrica. Um resistor (chamado de resistência em alguns casos) é um dispositivo elétrico muito utilizado em eletrônica, com a finalidade de transformar energia elétrica em energia térmica (efeito joule), a partir do material empregado que pode ser por exemplo o carbono.
Um resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica que permanece constante independentemente da tensão ou corrente elétrica que circular pelo dispositivo.
Os resistores podem ser fixos ou variáveis. Neste caso são chamados de potenciômetros (ou reostatos).O valor nominal é alterado ao girar um eixo ou deslizar uma alavanca.
O valor de um resistor de carbono pode ser facilmente determinado de acordo com as cores que apresenta na cápsula que envolve o material resistivo, ou então usando um instrumento denominado ohmímetro.
Resistência
Os obstáculos impostos ao movimento eletrônico, conforme discussão qualitativa acima, são todos representados por uma propriedade mensurável, denominada resistência, e definida pela relação:
onde, R = Resistência, V = Diferença de potencial aplicado (ou tensão), I = Corrente que circulará
Exemplo: Uma resistência submetida a uma tensão de 110Volts, na qual circula uma corrente de 10 A possui o valor de: R = 110 / 10 = 11 ohms
FÓRMULA = R = V / I
A queda de tensão determinada por uma resistência R sob uma corrente I que a atravessa é:
Exemplo: Sendo R = 100 ohms e I = 2,5 Ampéres, podemos determinar que V = 100 . 2,5 = 250 Volts
FÓRMULA = V = R * I
A corrente que passa por uma resistência R sob diferença de potencial V conhecidos, é:
Exemplo: Sendo a diferença de potencial V = 110 Volts e a resistência R = 20 ohms, temos que a corrente que percorre a resistência é igual a I = 110 / 20 = 5,5 Ampéres
FÓRMULA = I = V / R

domingo, 6 de setembro de 2009

Como mencionamos, os bits representados pelos circuitos digitais variam bastante ao longo do tempo. Por exemplo, em um moderno chip de memória, os bits podem variar mais de 100 milhões de vezes a cada segundo, ora representando 0, ora representando 1. Um diagrama de tempo é um gráfico simplificado que mostra os valores dos bits ao longo do tempo, como o vemos na figura 47.Um diagrama de tempo pode representar um ou vários sinais digitais simultaneamente. Neste caso é usado um único eixo Y, representando o tempo, e vários eixos X independentes, cada um deles representando um sinal digital diferente. Cada sinal digital por sua vez assume valores 0 e 1 ao longo do tempo. O diagrama da figura 47 representa dois sinais digitais. Neste diagrama podemos observar, além dos trechos nos quais o circuito gera bits 0 e 1, um pequeno intervalo de tempo em cada transição de 1 para 0 ou de 0 para 1, representados por trechos inclinados do gráfico. Esta transição deveria ser instantânea, do ponto de vista matemático, mas na prática leva um certo tempo, bastante pequeno, Por exemplo, um chip quegera bits diferentes a cada 10 ns (10 bilionésimos de segundo) pode demorar entre 1 e 2 ns para mudar seu estado de 0 para 1 ou de 1 para 0. Observe ainda que um diagrama de tempo não é a mesma coisa que um gráfico de tensão ao longo do tempo. Um gráfico de tensão ao longo do tempo mostra os valores de tensão existentes em um ponto de um circuito, e não os bits que representam. A figura 48 mostra um exemplo de gráfico de tensão ao longo do tempo, com todas as suas imperfeições. Este tipo de gráfico pode ser visualizado através de um aparelho chamado osciloscópio, usado em laboratórios de eletrônica.No gráfico da figura 48, a tensão começa com um valor baixo, representando um bit 0. No instante T1 começa a transição para representar um bit 1. O gráfico assume um trecho crescente e rápido, mas não se estabiliza imediatamente no seu valor máximo. A tensão atinge momentaneamente um valor máximo, em T2. A seguir reduz oscilando até se estabilizar em um valor definitivo, ou então limitada em uma faixa pequena. Este fenômeno é chamado de overshoot. No instante T3 o overshoot terminou ou foi reduzido a um valor que não afeta os circuitos e a tensão é considerada estabilizada. No instante T4 começa a transição de 1 para 0, que termina em T5. Segue-se um trecho em que a tensão já tem o valor 0, mas ainda não estabilizou no seu valor definitivo. Este trecho é o undershoot, e dura até o instante T6. Existem outras imperfeições mesmo nos trechos em que a tensão está estabilizada há “bastante tempo” em valores Low e High (0 e 1). Essas imperfeições são chamadas de ripple (em português, ruído). São uma espécie de interferência vinda da fonte de alimentação e de circuitos adjacentes. Quando dois circuitos estão próximos, transições binárias em um deles podeirradiar ondas eletromagnéticas que produzem interferências captados pelo outro. Essas interferências também pode chegar da própria fonte de alimentação. Quando um chip faz transições rápidas entre bits 0 e 1, seu consumo de corrente pode variar na mesma velocidade, e a fonte de alimentação, ao tentar suprir esta variação de corrente, pode sofrer uma pequena variação nas suas saídas. É o ripple da fonte de alimentação, que é propagado para todos os demais circuitos. O ripple não pode ser muito acentuado, caso contrário irá comprometer os valores dos bits. Em um circuito digital bem projetado, o overshoot e o undershoot devem assumir proporções não muito exageradas para que não impeçam o correto funcionamento dos chips. Isto é conseguido com o uso de uma fonte de alimentação bem projetada, com capacitores de desacoplamento ao lado de cada chip e utilizando técnicas apropriadas para o traçado das trilhas do circuito impresso da placa. Respeitadas essas condições, o projetista não precisa se precisa se preocupar com o overshoot, com o undershoot nem com o ripple da fonte de alimentação, mas precisa se preocupar com o  tempo gasto nas transições binárias, ou seja, nas mudanças de 0 para 1 e de 1 para 0. Por isso são usados os diagramas de tempo, onde são indicados os trechos inclinados que representam as transições, mas não são mostrados os detalhes como overshoot, undershoot e ripple. Durante o projeto de um circuito digital, o projetista deve inicialmente desenvolver uma fase na qual é levada em conta a qualidade das tensões dos circuitos. O ripple deve ser baixo, assim como o overshoot e o undershoot. Deve ser levado em conta o valor, o tipo e a qualidade dos capacitores de desacoplamento ligados em cada chip. Deve ser levada em conta a qualidade da fonte de alimentação e o traçado das trilhas de circuito da placa. O leitor pode não ser um projetista de placas, mas aqui pode entender como a baixa qualidade da fonte e dos capacitores, aliado a um traçado mal
feito, contribuem para a ocorrência de erros que se manifestam no mau funcionamento do computador.A figura 49 mostra uma outra imperfeição nas tensões de um circuito digital. É o que chamamos de glitch. Trata-se de uma interferência na qual o valor de tensão especificado é momentaneamente alterado no sentido do bit oposto, produzindo uma variação binária indesejável. O glitch pode ocorrer quando o overshoot ou o undershoot são muito exagerados, ou quando um capacitor de desacoplamento está mal dimensionado ou defeituoso, ou mesmo quando existe um erro de projeto. Um circuito digital que recebe na sua entrada uma tensão com glitch vai entendê-lo como uma transição binária que na verdade não existe. O resultado é o mau funcionamento do circuito. Você certamente já viu a palavra glitch no cinema mas talvez não se lembre. No filme Robocop 1 (versão legendada), aquele imenso robô aponta a metralhadora para um funcionário da OCP e diz “Polícia de Detroit, largue a arma, você tem 30 segundos...”. A seguir, mesmo depois que o sujeito joga a arma no chão, o robô avisa: “Você tem 20 segundos.. você tem 10 segundos”, então metralha o infeliz (aliás, que filme ruim...). O responsável pelo robô explica-se ao presidente da empresa: “foi apenas um glitch...”. Depois de garantir que o circuito tem tensões estáveis, com imperfeições mínimas e sem glitch, o projetista passa a uma fase em que leva em conta apenas os valores binários e os períodos de transição. Essas são portanto as informações apresentadas nos diagramas de tempo.A figura 50 mostra alguns símbolos de eventos encontrados em diagramas de tempo:
a) Trigger positivo Este símbolo indica que no instante em que um sinal digital sofre uma transição de 0 para 1, um evento ou mudança em outro sinal digital será ativado.
b) Trigger negativo Similar ao positivo, exceto que o evento é disparado na transição binária de 1 para 0.
c) Retardo entre dois sinais Mostra a dependência temporal entre dois sinais relacionados. É usado quando é informação relevante saber que um determinado sinal será ativado depois de um determinado tempo a partir do qual o primeiro é ativado.
d) Indicação de barramento Para evitar que um diagrama fique muito extenso, podemos agrupar vários sinais relacionados em um único eixo. Usamos para representar, por exemplo, o barramento de dados do processador ou memória, o barramento de endereços, o conjunto de dados que estão trafegando através de uma interface. Não existe interesse em especificar o valor individual de cada um dos sinais digitais. Eles formam um grupo, e alguns deles podem ser 1 e outros serem 0, e o circuito funcionará independentemente dos valores.
e) Mudança de estado em ponto indeterminado Todos os circuitos digitais apresentam pequenas variações, mas os fabricantes sempre especificam valores máximos e mínimos. Por exemplo, um determinado circuito pode apresentar um tempo médio de resposta de 15 ns, mas alguns componentes podem chegar a 10 ns, outros a 20 ns. Em certos casos o projetista precisa compatibilizar seu circuito com componentes maislentos e mais rápidos. Neste caso precisa levar em conta o primeiro instante e  o último instante em que um sinal digital pode ser ativado.
f) Don’t care Significa “não importa”. O sinal digital poderá ter neste período, qualquer valor (obviamente, 0 ou 1), sem afetar o funcionamento do circuito. Por exemplo, se fizermos o diagrama da transmissão de dados por uma interface paralela, este diagrama deve começar indicando o dado que estava presente nas saídas da interface antes de começar a nova transmissão. Neste caso, não importa o dado que existia antes. Fazemos então a sua indicação como “don’t care”.
g) Tristate Este símbolo é usado para representar períodos de tempo nos quais um sinal digital encontra-se em tristate (terceiro estado, ou alta impedância). Como exercício você poderá agora fazer o download de manuais de chips, memórias e processadores, encontrados nos sites dos seus fabricantes, e observar os diagramas de tempo mostrados. Poderá então entender melhor o funcionamento de vários desses chips. Ao longo deste livro usamos vários diagramas de tempo para explicar o funcionamento dos circuitos de um PC.
OBS: Quando um sinal tem valor 1 quando está em repouso e valor 0 quando está ativo, dizemos que é um sinal de lógica negativa. Sinais com esta característica são indicados com um traço horizontal sobre o seu nome, ou então com um símbolo “#” à sua direita, ou um “n” à sua esquerda. Por exemplo, se um sinal RESET é ativo em 0, indicamos como RESET# ou nRESET.

TEMPO E TEMPERATURA

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