segunda-feira, 11 de abril de 2011

Está desesperado por ter feito alteração na bios, veja alguns tipos de problemas e aprenda a fazer um Clear CMOS


Existem várias causas para um computador não ligar. Se for hardware, normalmente não dará sinal de vida, como é o caso quando se queima uma placa de vídeo, ou quando há problemas ou a falha da memória RAM e também se ocorrem problemas com a fonte de alimentação, seja mal contato no plug da placa-mãe ou no caso da fonte ter queimado.

Entretanto, um vírus como o Chernobyl ( win95.CIH.1095 ) pode provocar o mesmo problema, pois apaga a memória ROM da placa-mãe ( BIOS ), fazendo o micro parar de responder e não ligar mais. A solução para este caso é a regravação da BIOS numa assistência técnica especializada nesse tipo de reparo, ou a troca da BIOS e até mesmo a troca da placa-mãe, o que é bem mais caro.
Outro problema é a falha de HD, mas nesse caso o micro liga, passa pelos testes de inicialização da BIOS, mas pára com a mensagem de que não há disco rígido ou sistema operacional instalado. Aqui as causas do problema podem estar no próprio HD que pifou, morreu de vez ou não está sendo reconhecido pelo SETUP por qualquer motivo, até mesmo se a fonte de alimentação não estiver fornecendo energia suficiente ou por mal contato, o dispositivo pode não funcionar corretamente, tanto na inicialização provocando a falta de reconhecimento ou na utilização do mesmo, podendo gerar bastante bad blocks.
Até agora mostramos os casos, onde a falha ocorreu sem intervenção humana. Se você está aqui porque alterou uma configuração do setup e o micro não inicializou mais, provavelmente gerando o som de terríveis bips, a solução deverá ser a seguinte e muito simples, porém recomendamos que peça a ajuda de alguém mais experiente, caso tenha receio de mexer no interior do micro.
Você precisa retirar a tampa do gabinete para ter acesso à mobo (mother board). Lá, você deve procurar pela bateria de lítio, no formato de moeda, como a seguinte:
Ao lado dela você deve encontrar um jumper espetado numa configuração de 3 pinos. O procedimento que você irá executar chama-se Clear CMOS, pois irá limpar todas as alterações realizadas no setup, na verdade trazendo as configurações originais de volta fazendo o PC voltar a funcionar.

Você deverá apenas mudar o jumper uma posição à frente, tirar da posição inicial (pinos 1-2) e colocar na posição dois (pinos 2-3), e depois, retorná-lo para a posição inicial. Atenção: é muito importante colocar o jumper novamente na posição inicial (pinos 1-2), pois do contrário poderá provocar um curto e inutilizar a placa-mãe quando tentar ligar novamente o micro. Pronto, feito o procedimento acima, a BIOS voltará a funcionar corretamente e você deverá entrar no setup para ajustar os valores de data e hora e alterar outros ajustes caso necessário, se atentando para não refazer a alteração que provocou o não funcionamento do sistema. Hoje, a maioria das mobos “bipam” na primeira tentativa de inicialização, mas da segunda em diante já entram automaticamente no setup para que as configurações sejam corrigidas, mas espero que a dica seja útil caso sua mobo não tenha esse recurso.
Características das diferentes memórias RAM. Saiba diferenciar os soquetes e as tecnologias para especificar de forma correta.

Os termos sobre memória RAM comumente geram confusão, principalmente quando nossa primeira fonte de conhecimento sobre o assunto sejam algumas vezes vendedores de informática que tentam vender o peixe sem utilizar-se dos termos corretos, fazendo parte do famoso “enrolation”.

Afine o seu conhecimento com as informações aqui colocadas à sua disposição.
Vamos começar definindo memória RAM. RAM, Random Access Memory, ou, Memória de Acesso Aleatório, é um componente essencial do sistema de processamento do computador e de qualquer dispositivo eletrônico que se utilize de processamento. Sua função é trabalhar em parceria com o processador, armazenando dados que estão sendo processados com um tempo de acesso muito menor do que os discos rígidos, HDs. Os dados são copiados das unidades de armazenamento como HDs e DVDs para a memória RAM e à medida que vão sendo modificados durante a comunicação com o processador, são salvos novamente nos dispositivos mais lentos. Como desvantagem, perde os dados quando se desliga o fornecimento de energia do micro.

Vamos explicar agora dois termos: SRAM (Static RAM) e DRAM (Dynamic RAM). A nossa convencional memória RAM, que “espetamos” em nossos micros é uma DRAM. Existe uma memória que é ainda mais rápida que a DRAM, com tempo de acesso muito menor, chamada de SRAM ou memória cache. Nos processadores atuais é encontrada dentro do núcleo do processador, sendo que há 10 anos ficava montada na placa-mãe (motherboard - mobo) e sua freqüência se limitava à freqüência externa (FSB – front side bus) da placa-mãe de 66, 100 ou 133MHz, bem mais lento do que encontramos hoje pois trabalham atualmente na mesma freqüência do processador.

A SRAM é muito mais cara que a DRAM porque ela é construída com quantidade bem maior de transistores, dois para leitura e gravação e outro conjunto para formar a célula de armazenamento de impulso elétrico, o bit.
A DRAM contém apenas um transistor e um capacitor por bit, mas o capacitor mantém o bit por apenas alguns milissegundos, por isso essa memória tem um sistema de refresh, que regrava seu conteúdo várias vezes por segundo, o que aumenta o tempo de acesso, o consumo de energia e a dissipação de calor.
Diferenciamos até agora as memórias dinâmicas das estáticas. Vamos verificar agora outros dois termos SIMM e DIMM, e começaremos a perceber que são categorias que devem ser utilizadas em conjunto ao descrever o tipo de uma memória RAM.
Os termos SIMM (Single In Line Memory Module) e DIMM (Double In Line Memory Module) referem-se ao tipo de socket, o formato do suporte onde é encaixada a memória RAM. Todos os sistemas atuais utilizam soquete DIMM, que é aquele de encaixe reto. Antigamente, no tempo dos 486 e dos primeiros Pentium e K6, o soquete mais utilizado era o SIMM.
Eram fabricados os módulos de memória SIMM 30 vias e SIMM 72 vias.
Os módulos SIMM 30 vias transferem 8 bits por ciclo. Para fazer um 386SX (16bits) funcionar eram necessários dois pentes de memória SIMM 30 vias. Para os 386DX e 486 era necessário preencher o banco com 4 memórias de 8 bits cada para se obter 32 bits de dados por ciclo.

Os módulos SIMM 72 vias foram uma evolução e se tornaram padrão rapidamente, pois transferiam 32 bits por ciclo, sendo necessário apenas um pente para o 486 e dois pentes para o Pentium (64bits).
Atualmente, como já foi dito, todos os módulos são DIMM (64bits) e é necessário apenas um pente para os processadores atuais. Existe uma tecnologia chamada dual-channel que permite usar os pares para o acesso a 128 bits, aumentando a velocidade, mas não é impedimento se utilizar um pente isolado DIMM 64bits.
Agora que sabemos sobre os formatos, vamos falar das tecnologias presentes para cada formato de memória.
Para as SIMM de 30 e 72 vias existia a tecnologia FPM, Fast Page Module, com tempo de acesso de 70ns e utilizada nos 386 e 486 que, sem entrar nos detalhes técnicos, era mais rápida que o primeiro tipo criado e utilizado nos 286, chamadas de memórias regulares.
Para as SIMM de 72 vias foi desenvolvida, após o FPM, a tecnologia EDO, Extended Data Output, com tempo de acesso de 60ns e que trouxe melhorias significativas de velocidade. Aqui é importante ressaltar que para garantir estabilidade ao sistema é necessário a utilização de pares indênticos desse tipo de memória, mesmo fabricante e tecnologia.
Para os soquetes DIMM, no início criou-se a tecnologia SDRAM, Synchronous Dynamic RAM, ou simplesmente SDR, que trabalham sem tempos de espera em sincronia com a placa-mãe diminuindo ainda mais o tempo de acesso em relação às EDO. Os modelos de memórias SDR são classificados de acordo com a freqüência de utilização, podendo ser PC66, PC100 ou PC133.
Seguindo temos a tecnologia DDR que utiliza dos mesmos princípios da SDR, mas o seu novo truque é possibilitar a transferência de dois dados por ciclo de clock.

Veja a seguinte tabela relacionando a velocidade teórica obtida com a transferência de dois dados por ciclo, a velocidade real de operação e o modelo da memória:

DDR-200 (100 MHz) = PC1600
DDR-266 (133 MHz) = PC2100
DDR-333 (166 MHz) = PC2700
DDR-400 (200 MHz) = PC3200
DDR-466 (233 MHz) = PC3700
DDR-500 (250 MHz) = PC4000 

Agora temos a disposição a tecnologia DDR2 que novamente duplica a quantidade de dados transferidos por ciclo de clock, veja na tabela:


DDR2-533 (133 MHz) = PC2-4200
DDR2-667 (166 MHz) = PC2-5300
DDR2-800 (200 MHz) = PC2-6400
DDR2-933 (233 MHz) = PC2-7500
DDR2-1066 (266 MHz) = PC2-8500
DDR2-1200 (300 MHz) = PC2-9600
Para finalizar verificamos que uma memória DDR, por exemplo, na verdade é uma memória DIMM, pois é de encaixe reto e também é uma DRAM, pois necessita de refresh para manter os dados gravados, então devemos unir os termos para especificar este componente e não usar termos isolados.










Podemos distinguir os vários tipos de memórias:


Memória principal: também chamadas de memória real, são memórias que o processador pode endereçar diretamente, sem as quais o computador não pode funcionar. Estas fornecem geralmente uma ponte para as secundárias, mas a sua função principal é a de conter a informação necessária para o processador num determinado momento; esta informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. Nesta categoria insere-se a memória RAM (volátil), memória ROM (não volátil), registradores e memórias cache.
Memória secundária: memórias que não podem ser endereçadas diretamente, a informação precisa ser carregada em memória principal antes de poder ser tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São geralmente não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Incluem-se, nesta categoria, os discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes.
Às vezes faz-se uma diferença entre memória secundária e memória terciária. A memória secundária não necessita de operações de montagem (inserção de uma mídia ou média em um dispositivo de leitura/gravação) para acessar os dados, como discos rígidos; a memória terciária depende das operações de montagem, como discos ópticos e fitas magnéticas, entre outros.
Memória dinâmicaA memória dinâmica é a mais barata delas e, portanto, a mais utilizada nos computadores e são aquelas que foram popularizadas como memórias RAM. Este atributo vem do nome inglês Randomic Acess Memory (memória de acesso aleatório), que significa que os dados nela armazenados podem ser acessados a partir de qualquer endereço. As memórias RAM se contrapõem com as de acesso seqüencial, que exigem que qualquer acesso seja feito a iniciar pelo primeiro endereço e, seqüencialmente, vai “pulando” de um em um até atingir o objetivo. Na realidade, existem outras memórias de acesso aleatório nos computadores, inclusive não voláteis, portanto, é importante ter o conhecimento de que o nome RAM é apenas uma popularização do nome da memória principal dos computadores, utilizada para armazenar os programas e dados no momento da execução.

O nome dinâmica é referente à tecnologia utilizada para armazenar programas e dados e não à forma de acessá-los. De modo simplista ela funciona como uma bateria que deve ser recarregada sempre que apresentar carga insuficiente para alimentar o equipamento.
Todas as vezes que a CPU (unidade de processamento central) for acessar a memória, para escrita ou para leitura, cada célula dessa memória é atualizada. Se ela tem 1 lógico armazenado, sua “bateria” será recarregada; se ela tem 0 lógico, a “bateria” será descarregada. Este procedimento é chamado de refresco de memória, em inglês, refresh.
Memória estáticaA memória estática não necessita ser analisada ou recarregada a cada momento. Fabricada com circuitos eletrônicos conhecidos como latch, guardam a informação por todo o tempo em que estiver a receber alimentação.
Memória PROM Memórias não voláteisSão aquelas que guardam todas as informações mesmo quando não estiverem a receber alimentação. Como exemplos, citam-se as memórias conhecidas por ROM, FeRAM e FLASH, bem como os dispositivos de armazenamento em massa, disco rígido, CDs e disquetes. As memórias somente para leitura, do tipo ROM (sigla de Read Only Memory), permitem o acesso aleatório e são conhecidas pelo fato de o usuário não poder alterar o seu conteúdo. Para gravar uma memória deste tipo são necessários equipamentos específicos. Dentre as memórias do tipo ROM destacam-se as seguintes:

ROM - Read Only Memory (memória somente de leitura)  - Gravada na fábrica uma única vez

PROM - Programable Read Only Memory (memória programável somente de leitura) - Gravada pelo usuário uma única vez

EPROM - Erasable Programable Read Only Memory (memória programável e apagável somente de leitura) - Pode ser gravada ou regravada por meio de um equipamento que fornece as voltagens adequadas em cada pino. Para apagar os dados nela contidos, basta iluminar o chip com raios ultravioleta. Isto pode ser feito através de uma pequena janela de cristal presente no circuito integrado.

EEPROM - Electrically Erasable Programable Read Only Memory (memória programável e apagável eletronicamente somente de leitura) - Pode ser gravada, apagada ou regravada utilizando um equipamento que fornece as voltagens adequadas em cada pino.

A Flash é anterior a FeRAM, mas é uma variação do tipo Eprom. Tornaram-se muito populares por dois motivos: a utilização de dispositivos de armazenamento removíveis como os chamados pen drives, a aplicação em equipamentos de som que reproduzem música no formato MP3 e os cartões de memória das câmeras digitais. Os dados armazenados neste tipo de memória permanecem ali sem a necessidade de alimentação. Sua gravação é feita em geral através da porta USB que fornece 5 Volts para alimentação.

As memórias de massa podem armazenar grande quantidade de informação e têm tido seu tamanho reduzido a cada dia. O disco rígido é o meio mais comum neste tipo de memória, mas os disquetes ainda ocupam uma pequena parcela do mercado. Não é tão rápida como a memória flash mas já é possível utilizá-la em equipamentos de reprodução de música e filmes como os portáteis que reproduzem videoclipes de música em vários formatos, como MPEG.

TEMPO E TEMPERATURA

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