terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
08:56
José Rodolfo Salgado (Goga)
2 comments
Está desesperado por ter feito alteração na bios, veja alguns tipos de problemas e aprenda a fazer um Clear CMOS
Existem várias causas para um computador não ligar. Se for hardware, normalmente não dará sinal de vida, como é o caso quando se queima uma placa de vídeo, ou quando há problemas ou a falha da memória RAM e também se ocorrem problemas com a fonte de alimentação, seja mal contato no plug da placa-mãe ou no caso da fonte ter queimado.
Entretanto, um vírus como o Chernobyl ( win95.CIH.1095 ) pode provocar o mesmo problema, pois apaga a memória ROM da placa-mãe ( BIOS ), fazendo o micro parar de responder e não ligar mais. A solução para este caso é a regravação da BIOS numa assistência técnica especializada nesse tipo de reparo, ou a troca da BIOS e até mesmo a troca da placa-mãe, o que é bem mais caro.
Outro problema é a falha de HD, mas nesse caso o micro liga, passa pelos testes de inicialização da BIOS, mas pára com a mensagem de que não há disco rígido ou sistema operacional instalado. Aqui as causas do problema podem estar no próprio HD que pifou, morreu de vez ou não está sendo reconhecido pelo SETUP por qualquer motivo, até mesmo se a fonte de alimentação não estiver fornecendo energia suficiente ou por mal contato, o dispositivo pode não funcionar corretamente, tanto na inicialização provocando a falta de reconhecimento ou na utilização do mesmo, podendo gerar bastante bad blocks.
Até agora mostramos os casos, onde a falha ocorreu sem intervenção humana. Se você está aqui porque alterou uma configuração do setup e o micro não inicializou mais, provavelmente gerando o som de terríveis bips, a solução deverá ser a seguinte e muito simples, porém recomendamos que peça a ajuda de alguém mais experiente, caso tenha receio de mexer no interior do micro.
Você precisa retirar a tampa do gabinete para ter acesso à mobo (mother board). Lá, você deve procurar pela bateria de lítio, no formato de moeda, como a seguinte:
Ao lado dela você deve encontrar um jumper espetado numa configuração de 3 pinos. O procedimento que você irá executar chama-se Clear CMOS, pois irá limpar todas as alterações realizadas no setup, na verdade trazendo as configurações originais de volta fazendo o PC voltar a funcionar.
Você deverá apenas mudar o jumper uma posição à frente, tirar da posição inicial (pinos 1-2) e colocar na posição dois (pinos 2-3), e depois, retorná-lo para a posição inicial. Atenção: é muito importante colocar o jumper novamente na posição inicial (pinos 1-2), pois do contrário poderá provocar um curto e inutilizar a placa-mãe quando tentar ligar novamente o micro. Pronto, feito o procedimento acima, a BIOS voltará a funcionar corretamente e você deverá entrar no setup para ajustar os valores de data e hora e alterar outros ajustes caso necessário, se atentando para não refazer a alteração que provocou o não funcionamento do sistema. Hoje, a maioria das mobos “bipam” na primeira tentativa de inicialização, mas da segunda em diante já entram automaticamente no setup para que as configurações sejam corrigidas, mas espero que a dica seja útil caso sua mobo não tenha esse recurso.
08:25
José Rodolfo Salgado (Goga)
No comments
Características das diferentes memórias RAM. Saiba diferenciar os soquetes e as tecnologias para especificar de forma correta.
Os termos sobre memória RAM comumente geram confusão, principalmente quando nossa primeira fonte de conhecimento sobre o assunto sejam algumas vezes vendedores de informática que tentam vender o peixe sem utilizar-se dos termos corretos, fazendo parte do famoso “enrolation”.
Afine o seu conhecimento com as informações aqui colocadas à sua disposição.
Vamos começar definindo memória RAM. RAM, Random Access Memory, ou, Memória de Acesso Aleatório, é um componente essencial do sistema de processamento do computador e de qualquer dispositivo eletrônico que se utilize de processamento. Sua função é trabalhar em parceria com o processador, armazenando dados que estão sendo processados com um tempo de acesso muito menor do que os discos rígidos, HDs. Os dados são copiados das unidades de armazenamento como HDs e DVDs para a memória RAM e à medida que vão sendo modificados durante a comunicação com o processador, são salvos novamente nos dispositivos mais lentos. Como desvantagem, perde os dados quando se desliga o fornecimento de energia do micro.
Vamos explicar agora dois termos: SRAM (Static RAM) e DRAM (Dynamic RAM). A nossa convencional memória RAM, que “espetamos” em nossos micros é uma DRAM. Existe uma memória que é ainda mais rápida que a DRAM, com tempo de acesso muito menor, chamada de SRAM ou memória cache. Nos processadores atuais é encontrada dentro do núcleo do processador, sendo que há 10 anos ficava montada na placa-mãe (motherboard - mobo) e sua freqüência se limitava à freqüência externa (FSB – front side bus) da placa-mãe de 66, 100 ou 133MHz, bem mais lento do que encontramos hoje pois trabalham atualmente na mesma freqüência do processador.
A SRAM é muito mais cara que a DRAM porque ela é construída com quantidade bem maior de transistores, dois para leitura e gravação e outro conjunto para formar a célula de armazenamento de impulso elétrico, o bit.
A DRAM contém apenas um transistor e um capacitor por bit, mas o capacitor mantém o bit por apenas alguns milissegundos, por isso essa memória tem um sistema de refresh, que regrava seu conteúdo várias vezes por segundo, o que aumenta o tempo de acesso, o consumo de energia e a dissipação de calor.
Diferenciamos até agora as memórias dinâmicas das estáticas. Vamos verificar agora outros dois termos SIMM e DIMM, e começaremos a perceber que são categorias que devem ser utilizadas em conjunto ao descrever o tipo de uma memória RAM.
Os termos SIMM (Single In Line Memory Module) e DIMM (Double In Line Memory Module) referem-se ao tipo de socket, o formato do suporte onde é encaixada a memória RAM. Todos os sistemas atuais utilizam soquete DIMM, que é aquele de encaixe reto. Antigamente, no tempo dos 486 e dos primeiros Pentium e K6, o soquete mais utilizado era o SIMM.
Eram fabricados os módulos de memória SIMM 30 vias e SIMM 72 vias.
Os módulos SIMM 30 vias transferem 8 bits por ciclo. Para fazer um 386SX (16bits) funcionar eram necessários dois pentes de memória SIMM 30 vias. Para os 386DX e 486 era necessário preencher o banco com 4 memórias de 8 bits cada para se obter 32 bits de dados por ciclo.
Os módulos SIMM 72 vias foram uma evolução e se tornaram padrão rapidamente, pois transferiam 32 bits por ciclo, sendo necessário apenas um pente para o 486 e dois pentes para o Pentium (64bits).
Atualmente, como já foi dito, todos os módulos são DIMM (64bits) e é necessário apenas um pente para os processadores atuais. Existe uma tecnologia chamada dual-channel que permite usar os pares para o acesso a 128 bits, aumentando a velocidade, mas não é impedimento se utilizar um pente isolado DIMM 64bits.
Agora que sabemos sobre os formatos, vamos falar das tecnologias presentes para cada formato de memória.
Para as SIMM de 30 e 72 vias existia a tecnologia FPM, Fast Page Module, com tempo de acesso de 70ns e utilizada nos 386 e 486 que, sem entrar nos detalhes técnicos, era mais rápida que o primeiro tipo criado e utilizado nos 286, chamadas de memórias regulares.
Para as SIMM de 72 vias foi desenvolvida, após o FPM, a tecnologia EDO, Extended Data Output, com tempo de acesso de 60ns e que trouxe melhorias significativas de velocidade. Aqui é importante ressaltar que para garantir estabilidade ao sistema é necessário a utilização de pares indênticos desse tipo de memória, mesmo fabricante e tecnologia.
Para os soquetes DIMM, no início criou-se a tecnologia SDRAM, Synchronous Dynamic RAM, ou simplesmente SDR, que trabalham sem tempos de espera em sincronia com a placa-mãe diminuindo ainda mais o tempo de acesso em relação às EDO. Os modelos de memórias SDR são classificados de acordo com a freqüência de utilização, podendo ser PC66, PC100 ou PC133.
Seguindo temos a tecnologia DDR que utiliza dos mesmos princípios da SDR, mas o seu novo truque é possibilitar a transferência de dois dados por ciclo de clock.
Veja a seguinte tabela relacionando a velocidade teórica obtida com a transferência de dois dados por ciclo, a velocidade real de operação e o modelo da memória:
DDR-200 (100 MHz) = PC1600
DDR-266 (133 MHz) = PC2100
DDR-333 (166 MHz) = PC2700
DDR-400 (200 MHz) = PC3200
DDR-466 (233 MHz) = PC3700
DDR-500 (250 MHz) = PC4000
Agora temos a disposição a tecnologia DDR2 que novamente duplica a quantidade de dados transferidos por ciclo de clock, veja na tabela:
DDR2-533 (133 MHz) = PC2-4200
DDR2-667 (166 MHz) = PC2-5300
DDR2-800 (200 MHz) = PC2-6400
DDR2-933 (233 MHz) = PC2-7500
DDR2-1066 (266 MHz) = PC2-8500
DDR2-1200 (300 MHz) = PC2-9600
Para finalizar verificamos que uma memória DDR, por exemplo, na verdade é uma memória DIMM, pois é de encaixe reto e também é uma DRAM, pois necessita de refresh para manter os dados gravados, então devemos unir os termos para especificar este componente e não usar termos isolados.
07:24
José Rodolfo Salgado (Goga)
No comments
Podemos distinguir os vários tipos de memórias:

Às vezes faz-se uma diferença entre memória secundária e memória terciária. A memória secundária não necessita de operações de montagem (inserção de uma mídia ou média em um dispositivo de leitura/gravação) para acessar os dados, como discos rígidos; a memória terciária depende das operações de montagem, como discos ópticos e fitas magnéticas, entre outros.
Memória dinâmicaA memória dinâmica é a mais barata delas e, portanto, a mais utilizada nos computadores e são aquelas que foram popularizadas como memórias RAM. Este atributo vem do nome inglês Randomic Acess Memory (memória de acesso aleatório), que significa que os dados nela armazenados podem ser acessados a partir de qualquer endereço. As memórias RAM se contrapõem com as de acesso seqüencial, que exigem que qualquer acesso seja feito a iniciar pelo primeiro endereço e, seqüencialmente, vai “pulando” de um em um até atingir o objetivo. Na realidade, existem outras memórias de acesso aleatório nos computadores, inclusive não voláteis, portanto, é importante ter o conhecimento de que o nome RAM é apenas uma popularização do nome da memória principal dos computadores, utilizada para armazenar os programas e dados no momento da execução.
O nome dinâmica é referente à tecnologia utilizada para armazenar programas e dados e não à forma de acessá-los. De modo simplista ela funciona como uma bateria que deve ser recarregada sempre que apresentar carga insuficiente para alimentar o equipamento.
Todas as vezes que a CPU (unidade de processamento central) for acessar a memória, para escrita ou para leitura, cada célula dessa memória é atualizada. Se ela tem 1 lógico armazenado, sua “bateria” será recarregada; se ela tem 0 lógico, a “bateria” será descarregada. Este procedimento é chamado de refresco de memória, em inglês, refresh.
Memória estáticaA memória estática não necessita ser analisada ou recarregada a cada momento. Fabricada com circuitos eletrônicos conhecidos como latch, guardam a informação por todo o tempo em que estiver a receber alimentação.
Memória PROM Memórias não voláteisSão aquelas que guardam todas as informações mesmo quando não estiverem a receber alimentação. Como exemplos, citam-se as memórias conhecidas por ROM, FeRAM e FLASH, bem como os dispositivos de armazenamento em massa, disco rígido, CDs e disquetes. As memórias somente para leitura, do tipo ROM (sigla de Read Only Memory), permitem o acesso aleatório e são conhecidas pelo fato de o usuário não poder alterar o seu conteúdo. Para gravar uma memória deste tipo são necessários equipamentos específicos. Dentre as memórias do tipo ROM destacam-se as seguintes:
ROM - Read Only Memory (memória somente de leitura) - Gravada na fábrica uma única vez
PROM - Programable Read Only Memory (memória programável somente de leitura) - Gravada pelo usuário uma única vez
EPROM - Erasable Programable Read Only Memory (memória programável e apagável somente de leitura) - Pode ser gravada ou regravada por meio de um equipamento que fornece as voltagens adequadas em cada pino. Para apagar os dados nela contidos, basta iluminar o chip com raios ultravioleta. Isto pode ser feito através de uma pequena janela de cristal presente no circuito integrado.
EEPROM - Electrically Erasable Programable Read Only Memory (memória programável e apagável eletronicamente somente de leitura) - Pode ser gravada, apagada ou regravada utilizando um equipamento que fornece as voltagens adequadas em cada pino.
A Flash é anterior a FeRAM, mas é uma variação do tipo Eprom. Tornaram-se muito populares por dois motivos: a utilização de dispositivos de armazenamento removíveis como os chamados pen drives, a aplicação em equipamentos de som que reproduzem música no formato MP3 e os cartões de memória das câmeras digitais. Os dados armazenados neste tipo de memória permanecem ali sem a necessidade de alimentação. Sua gravação é feita em geral através da porta USB que fornece 5 Volts para alimentação.
As memórias de massa podem armazenar grande quantidade de informação e têm tido seu tamanho reduzido a cada dia. O disco rígido é o meio mais comum neste tipo de memória, mas os disquetes ainda ocupam uma pequena parcela do mercado. Não é tão rápida como a memória flash mas já é possível utilizá-la em equipamentos de reprodução de música e filmes como os portáteis que reproduzem videoclipes de música em vários formatos, como MPEG.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 21 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
23:26
José Rodolfo Salgado (Goga)
No comments
1 - Prato, midia ou platter - aonde os dados são gravados
2 - Atuador ou actuator - parte mecânica responsável pelo posicionamento das cabeças de leitura e gravação.
3 - Componentes internos de controle do atuador, ligados a placa controladora lógica externa
4 - Cabeças de leitura e gravação ou magnetic heads - conectadas ao atuador, responsaveis pela leitura e gravação de dados na mídia
5 e 6 - Hard Disk Assembly superficie aonde são montados os componentes de um hard disk
7 - Placa controladora lógica ou logic board - responsavel pela inicialização, controle mecânico e envio de dados do hard disk para o computador.
8 - Conectores externos padrão IDE - conexão por onde são enviados os dados para a placa-mãe e consequentemente ao processador
2 - Atuador ou actuator - parte mecânica responsável pelo posicionamento das cabeças de leitura e gravação.
3 - Componentes internos de controle do atuador, ligados a placa controladora lógica externa
4 - Cabeças de leitura e gravação ou magnetic heads - conectadas ao atuador, responsaveis pela leitura e gravação de dados na mídia
5 e 6 - Hard Disk Assembly superficie aonde são montados os componentes de um hard disk
7 - Placa controladora lógica ou logic board - responsavel pela inicialização, controle mecânico e envio de dados do hard disk para o computador.
8 - Conectores externos padrão IDE - conexão por onde são enviados os dados para a placa-mãe e consequentemente ao processador
sábado, 17 de abril de 2010
13:30
José Rodolfo Salgado (Goga)
No comments
Introdução
Ter um notebook é a vontade de muita gente, afinal, esse equipamento dá mobilidade, ocupa pouco espaço na mesa e é fácil achar um local para guardá-lo. Além disso, os notebooks estão cada vez mais baratos e com uma variedade de modelos cada vez maior, indicando que os fabricantes estão investindo pesado nesse segmento. Se você acha que chegou a hora de comprar o seu, vou apresentar a seguir 10 dicas para você escolher o notebook certo para suas atividades. Estando atentos a elas, certamente você fará um grande negócio!
Vamos às dicas:
1 - Memória
Para a escolha da quantidade de memória de seu notebook, você deve considerar o padrão atual do mercado. Por exemplo, sabe-se que para rodar o Windows XP ou uma distribuição recente do Linux usando ambiente gráfico KDE ou Gnome, é importante ter, no mínimo, 512 MB de memória RAM. No entanto, o ideal é ter pelo menos 1 GB de memória para não prejudicar o desempenho e para rodar sistemas operacionais atuais, como o Windows Vista e as distribuições mais recentes do Linux. Portanto, escolha sempre um notebook que tenha capacidade de memória equivalente ao padrão atual e que permita expansão.
2 - Processador
Quanto ao processador, não é necessário escolher o mais poderoso, mas também não é recomendável escolher um que já está muito ultrapassado. Em geral, é interessante optar por um processador que conte com recursos de economia de energia, como os modelos da linha Pentium M ou Celeron M, da Intel e Mobile Sempron, da AMD. Esses processadores são mais baratos e têm a capacidade de poupar energia quando determinados recursos não estão sendo usados. Além de ajudar a evitar aquecimento, essa característica faz com que a energia da bateria dure mais. Se você preferir um notebook mais potente, que possa rodar com tranqüilidade jogos e aplicações mais pesadas, considere um processador de 64 bits ou com duplo núcleo, como as linhas Core 2 Duo (Intel) e Turion 64 X2 (AMD) - os modelos dessas linhas direcionados a portáteis também contam com recursos de economia de energia. Note, no entanto, que processadores mais poderosos podem elevar consideravelmente o preço do notebook. Por outro lado, podem representar um bom investimento a longo prazo, uma vez que você provavelmente demorará mais para trocar de notebook. Se você preferir, você pode consultar os sites dos fabricantes de processadores para saber quais os processadores econômicos e top de linha atuais. As principais empresas desse segmento são a Intel, a AMD e, com uma participação mais baixa, a Via Technologies.
3 - Bateria
Em telefones celulares, smartphones e principalmente em notebooks, ainda não é possível contar com um tipo de bateria que dure por um tempo considerado adequado. De qualquer forma, a escolha da tecnologia certa é capaz de acrescentar algum tempo de utilização. Atualmente é recomendável o uso de baterias do tipo íons de lítio. Estas costumam ter carga mais duradoura, sua vida útil é maior e não acrescentam custo considerável ao notebook. Um detalhe importante: se você precisa usar seu notebook pela bateria constantemente, é recomendável adquirir um modelo que permita acrescentar uma bateria extra. Há modelos desse tipo que simplesmente têm espaço para mais uma bateria ou que permitem a retirada do drive de CD/DVD para o encaixe da nova bateria. Considere também a compra de modelos com bateria de pelo menos 6 células. Na prática, quanto mais células, mais o seu portátil permanecerá ligado longe da tomada.
6 - Tela
É óbvio que quanto maior a tela (display), melhor a visualização. No entanto, quanto maior a tela, maior também é o tamanho do notebook e, em geral, o consumo de energia. Por essa razão, a escolha do tamanho da tela deve estar de acordo com suas necessidades. Se você quer um notebook para utilizar em casa para economizar espaço, uma tela grande é recomendável - para isso, você pode usar notebooks com tela de 17" (lê-se o símbolo " como polegadas). Por outro lado, se pretende transportar o notebook para vários lugares (por exemplo, nas visitas aos seus clientes) uma tela menor (de 13", por exemplo) ajuda a diminuir o espaço que o notebook ocupa na bolsa ou na mala. Você também pode optar por notebooks com telas widescreen (que são cada vez mais comuns). Estas são mais largas horizontalmente e podem ser úteis em diversas aplicações, com nas visualizações de filmes ou de planilhas.
Talvez você não vá rodar jogos em seu notebook, mas provavelmente vai querer assistir vídeos nele - por exemplo, durante uma viagem de ônibus. Parar rodar vídeos ou até mesmo alguns jogos, é recomendável escolher um notebook com uma boa placa de vídeo. Neste caso, é importante verificar se a memória da placa de vídeo (VRAM) é exclusiva - UMA (Universal Memory Architecture) - ou se é compartilhada da memória RAM principal - SMA (Shared Memory Architecture). Se escolher uma compartilhada, que seja em um notebook com pelo menos 1 GB de memória RAM. Se optar por aparelhos com VRAM exclusiva, é recomendável que ela tenha ao menos 64 MB de capacidade.
8 - Dispositivo para cursor
Eis um outro detalhe importante: que tipo de tecnologia usar como substituto do mouse? O Touchpad é um tipo de dispositivo onde o usuário movimenta o cursor na tela através da movimentação de seu dedo em um pequeno painel sensível a toques. O Touchpad geralmente é acompanhado de botões que possuem as mesmas funções das teclas de um mouse comum. No entanto, também pode simular cliques do mouse pressionando o dedo rapidamente sobre o painel. Outra opção é o Pointing Stick, um pequeno botão que fica entre as teclas do notebook e que possui uma flexibilidade que permite a movimentação do cursor de acordo com a pressão que o usuário aplica através de seu dedo (este tipo é mais difícil de ser encontrado). A escolha do melhor dispositivo é complicada, porque se trata de uma questão de afinidade. Assim, é melhor testar cada opção antes de comprar um notebook ou adquirir um equipamento que faz uso de ambas as tecnologias.
Em qualquer computador é essencial ter portas USB. Em notebooks, o mínimo necessário são duas portas (para conectar impressoras, câmeras digitais, MP3-players, mouses, etc). Alguns modelos também oferecem uma porta PS/2 para ligar um mouse. Também é de se considerar ter um conector para rede Ethernet. Alguns modelos oferecem portas FireWire (IEEE 1394) e leitor de cartões Flash. O FireWire é pouco usado, por isso, é importante tê-lo apenas se você utiliza alguma aplicação que faz uso dessa porta. Há também notebooks que contam com porta infra-vermelho para comunicação com outros dispositivos, porém esse recurso tende a não ser mais usado, já que existem alternativas melhores, como as redes wireless (sem fio) e as conexões Bluetooth. Ter recurso wireless é essencial hoje em dia (a linha Centrino da Intel é um opção muito interessante para esses casos), mas o Bluetooth só é importante se você deseja se conectar a outros notebooks, smartphones ou até a telefones celulares. Também é interessante ter um modem de linha discada, para os casos onde só essa opção de acesso à internet está disponível.
Os principais fabricantes de computadores oferecem modelos bastante interessantes de notebooks. Entre elas, tem-se: HP, IBM/Lenovo, Dell, Toshiba, Asus, Sony, Apple e LG. Essas empresas geralmente oferecem notebooks com recursos bastante satisfatórios (é claro que sempre há exceções). Mas há também marcas mais recentes no mercado, como Positivo e Amazon PC. Assim como existem empresas que montam PCs comuns, existem companhias que montam notebooks. Estas sãos as empresas de nomes menos conhecidos. Acredite, muitas vezes vale a pena comprar equipamentos delas, mas é necessário ter cuidado redobrado na escolha. Em todo caso, verifique se a marca desejada possui uma rede de assistência técnica; constate se ela fornece suporte (por e-mail ou telefone); confira o prazo de garantia - embora a legislação brasileira exija garantia de, no mínimo, 3 meses, não adquira notebooks que tenham esse prazo menor que 1 ano; verifique se o equipamento de seu interesse não possui uma tecnologia obsoleta (tela de matriz passiva, por exemplo); pergunte em fóruns de discussão se a marca é confiável e faça pesquisas na internet pelo modelo desejado.
Finalizando
As dicas acima mencionaram item por item, o que dá a entender que o usuário pode escolher a configuração que quiser, mas não é bem assim. Ao contrário dos PCs, onde pode-se comprar as peças e depois montar a máquina, um notebook geralmente vem fechado e com uma configuração definida pelo fabricante (embora a grande maioria permita upgrades de memória e HD, por exemplo). A idéia das dicas é fazer com que o usuário saiba quais itens analisar durante a compra. Por isso, é essencial avaliar para quais aplicações o notebook será empregado, pois assim você saberá quais itens têm maior importância.
Ter um notebook é a vontade de muita gente, afinal, esse equipamento dá mobilidade, ocupa pouco espaço na mesa e é fácil achar um local para guardá-lo. Além disso, os notebooks estão cada vez mais baratos e com uma variedade de modelos cada vez maior, indicando que os fabricantes estão investindo pesado nesse segmento. Se você acha que chegou a hora de comprar o seu, vou apresentar a seguir 10 dicas para você escolher o notebook certo para suas atividades. Estando atentos a elas, certamente você fará um grande negócio!
Vamos às dicas:
1 - Memória
Para a escolha da quantidade de memória de seu notebook, você deve considerar o padrão atual do mercado. Por exemplo, sabe-se que para rodar o Windows XP ou uma distribuição recente do Linux usando ambiente gráfico KDE ou Gnome, é importante ter, no mínimo, 512 MB de memória RAM. No entanto, o ideal é ter pelo menos 1 GB de memória para não prejudicar o desempenho e para rodar sistemas operacionais atuais, como o Windows Vista e as distribuições mais recentes do Linux. Portanto, escolha sempre um notebook que tenha capacidade de memória equivalente ao padrão atual e que permita expansão.
2 - Processador
Quanto ao processador, não é necessário escolher o mais poderoso, mas também não é recomendável escolher um que já está muito ultrapassado. Em geral, é interessante optar por um processador que conte com recursos de economia de energia, como os modelos da linha Pentium M ou Celeron M, da Intel e Mobile Sempron, da AMD. Esses processadores são mais baratos e têm a capacidade de poupar energia quando determinados recursos não estão sendo usados. Além de ajudar a evitar aquecimento, essa característica faz com que a energia da bateria dure mais. Se você preferir um notebook mais potente, que possa rodar com tranqüilidade jogos e aplicações mais pesadas, considere um processador de 64 bits ou com duplo núcleo, como as linhas Core 2 Duo (Intel) e Turion 64 X2 (AMD) - os modelos dessas linhas direcionados a portáteis também contam com recursos de economia de energia. Note, no entanto, que processadores mais poderosos podem elevar consideravelmente o preço do notebook. Por outro lado, podem representar um bom investimento a longo prazo, uma vez que você provavelmente demorará mais para trocar de notebook. Se você preferir, você pode consultar os sites dos fabricantes de processadores para saber quais os processadores econômicos e top de linha atuais. As principais empresas desse segmento são a Intel, a AMD e, com uma participação mais baixa, a Via Technologies.
3 - Bateria
Em telefones celulares, smartphones e principalmente em notebooks, ainda não é possível contar com um tipo de bateria que dure por um tempo considerado adequado. De qualquer forma, a escolha da tecnologia certa é capaz de acrescentar algum tempo de utilização. Atualmente é recomendável o uso de baterias do tipo íons de lítio. Estas costumam ter carga mais duradoura, sua vida útil é maior e não acrescentam custo considerável ao notebook. Um detalhe importante: se você precisa usar seu notebook pela bateria constantemente, é recomendável adquirir um modelo que permita acrescentar uma bateria extra. Há modelos desse tipo que simplesmente têm espaço para mais uma bateria ou que permitem a retirada do drive de CD/DVD para o encaixe da nova bateria. Considere também a compra de modelos com bateria de pelo menos 6 células. Na prática, quanto mais células, mais o seu portátil permanecerá ligado longe da tomada.
6 - Tela

7 - Placa de vídeo
Talvez você não vá rodar jogos em seu notebook, mas provavelmente vai querer assistir vídeos nele - por exemplo, durante uma viagem de ônibus. Parar rodar vídeos ou até mesmo alguns jogos, é recomendável escolher um notebook com uma boa placa de vídeo. Neste caso, é importante verificar se a memória da placa de vídeo (VRAM) é exclusiva - UMA (Universal Memory Architecture) - ou se é compartilhada da memória RAM principal - SMA (Shared Memory Architecture). Se escolher uma compartilhada, que seja em um notebook com pelo menos 1 GB de memória RAM. Se optar por aparelhos com VRAM exclusiva, é recomendável que ela tenha ao menos 64 MB de capacidade.
8 - Dispositivo para cursor
Eis um outro detalhe importante: que tipo de tecnologia usar como substituto do mouse? O Touchpad é um tipo de dispositivo onde o usuário movimenta o cursor na tela através da movimentação de seu dedo em um pequeno painel sensível a toques. O Touchpad geralmente é acompanhado de botões que possuem as mesmas funções das teclas de um mouse comum. No entanto, também pode simular cliques do mouse pressionando o dedo rapidamente sobre o painel. Outra opção é o Pointing Stick, um pequeno botão que fica entre as teclas do notebook e que possui uma flexibilidade que permite a movimentação do cursor de acordo com a pressão que o usuário aplica através de seu dedo (este tipo é mais difícil de ser encontrado). A escolha do melhor dispositivo é complicada, porque se trata de uma questão de afinidade. Assim, é melhor testar cada opção antes de comprar um notebook ou adquirir um equipamento que faz uso de ambas as tecnologias.
Se preferir, você pode utilizar um mouse comum ou, para facilitar o transporte, um mini-mouse que use porta PS/2 ou USB:
9 - Portas
Em qualquer computador é essencial ter portas USB. Em notebooks, o mínimo necessário são duas portas (para conectar impressoras, câmeras digitais, MP3-players, mouses, etc). Alguns modelos também oferecem uma porta PS/2 para ligar um mouse. Também é de se considerar ter um conector para rede Ethernet. Alguns modelos oferecem portas FireWire (IEEE 1394) e leitor de cartões Flash. O FireWire é pouco usado, por isso, é importante tê-lo apenas se você utiliza alguma aplicação que faz uso dessa porta. Há também notebooks que contam com porta infra-vermelho para comunicação com outros dispositivos, porém esse recurso tende a não ser mais usado, já que existem alternativas melhores, como as redes wireless (sem fio) e as conexões Bluetooth. Ter recurso wireless é essencial hoje em dia (a linha Centrino da Intel é um opção muito interessante para esses casos), mas o Bluetooth só é importante se você deseja se conectar a outros notebooks, smartphones ou até a telefones celulares. Também é interessante ter um modem de linha discada, para os casos onde só essa opção de acesso à internet está disponível.
Os principais fabricantes de computadores oferecem modelos bastante interessantes de notebooks. Entre elas, tem-se: HP, IBM/Lenovo, Dell, Toshiba, Asus, Sony, Apple e LG. Essas empresas geralmente oferecem notebooks com recursos bastante satisfatórios (é claro que sempre há exceções). Mas há também marcas mais recentes no mercado, como Positivo e Amazon PC. Assim como existem empresas que montam PCs comuns, existem companhias que montam notebooks. Estas sãos as empresas de nomes menos conhecidos. Acredite, muitas vezes vale a pena comprar equipamentos delas, mas é necessário ter cuidado redobrado na escolha. Em todo caso, verifique se a marca desejada possui uma rede de assistência técnica; constate se ela fornece suporte (por e-mail ou telefone); confira o prazo de garantia - embora a legislação brasileira exija garantia de, no mínimo, 3 meses, não adquira notebooks que tenham esse prazo menor que 1 ano; verifique se o equipamento de seu interesse não possui uma tecnologia obsoleta (tela de matriz passiva, por exemplo); pergunte em fóruns de discussão se a marca é confiável e faça pesquisas na internet pelo modelo desejado.
Finalizando
As dicas acima mencionaram item por item, o que dá a entender que o usuário pode escolher a configuração que quiser, mas não é bem assim. Ao contrário dos PCs, onde pode-se comprar as peças e depois montar a máquina, um notebook geralmente vem fechado e com uma configuração definida pelo fabricante (embora a grande maioria permita upgrades de memória e HD, por exemplo). A idéia das dicas é fazer com que o usuário saiba quais itens analisar durante a compra. Por isso, é essencial avaliar para quais aplicações o notebook será empregado, pois assim você saberá quais itens têm maior importância.
08:47
José Rodolfo Salgado (Goga)
No comments
O nome Linux surgiu da mistura de Linus + Unix. Linus é o nome do criador do Linux, Linus Torvalds. E Unix, é o nome de um sistema operacional de grande porte, no qual contaremos sua história agora, para que você entenda melhor a do Linux.
A origem do Unix tem ligação com o sistema operacional Multics, projetado na década de 1960. Esse projeto era realizado pelo Massachusets Institute of Technology (MIT), pela General Eletric (GE) e pelos laboratórios Bell (Bell Labs) e American Telephone na Telegraph (AT&T). A intenção era de que o Multics tivesse características de tempo compartilhado (vários usuários compartilhando os recursos de um único computador), sendo assim o sistema mais arrojado da época. Em 1969, já existia uma versão do Multics rodando num computador GE645.
Ken Thompsom era um pesquisador do Multics e trabalhava na Bell Labs. No entanto, a empresa se retirou do projeto tempos depois, mas ele continuou seus estudos no sistema. Desde então, sua idéia não era continuar no Multics original e sim criar algo menor, mas que conservasse as idéias básicas do sistema. A partir daí, começa a saga do sistema Unix. Brian Kernighan, também pesquisador da Bell Labs, foi quem deu esse nome.
Em 1973, outro pesquisador da Bell Labs, Dennis Ritchie, rescreveu todo o sistema Unix numa linguagem de alto nível, chamada C, desenvolvida por ele mesmo. Por causa disso, o sistema passou a ter grande aceitação por usuários externos à Bell Labs.
Entre 1977 e 1981, a AT&T, alterou o Unix, fazendo algumas mudanças particulares e lançou o System III. Em 1983, após mais uma série de modificações, foi lançado o conhecido Unix System IV, que passou a ser vendido. Até hoje esse sistema é usado no mercado, tornando-se o padrão internacional do Unix. Esse sistema é comercializado por empresas como IBM, HP, Sun, etc. O Unix, é um sistema operacional muito caro e é usado em computadores poderosos (como mainframes) por diversas multinacionais.
Qual a relação entre o Unix e o Linux, ou melhor, entre o Unix e Linus Torvalds?
Para responder essa pergunta, é necessário falar de outro sistema operacional, o Minix. O Minix é uma versão do Unix, porém, gratuita e com o código fonte disponível. Isso significa que qualquer programador experiente pode fazer alterações nele. Ele foi criado originalmente para uso educacional, para quem quisesse estudar o Unix "em casa". No entanto, vale citar que ele foi escrito do "zero" e apesar de ser uma versão do Unix, não contém nenhum código da AT&T e por isso pode ser distribuído gratuitamente.
A partir daí, "entra em cena" Linus Torvalds. Ele era um estudante de Ciências da Computação da Universidade de Helsinki, na Filândia e em 1991, por hobby, Linus decidiu desenvolver um sistema mais poderoso que o Minix. Para divulgar sua idéia, ele enviou uma mensagem a um grupo pela Usenet (uma espécie de antecessor da Internet). A mensagem pode ser vista no final deste artigo. No mesmo ano, ele disponibilizou a versão do kernel (núcleo dos sistemas operacionais) 0.02 e continuou trabalhando até que em 1994 disponibilizou a versão 1.0. Até o momento em que este artigo estava sendo escrito, a versão atual era a 2.6.
O Linux é um sistema operacional livre e é uma re-implementação das especificações POSIX (padronização da IEEE, Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica) para sistemas com extensões System V e BSD. Isso signfica que o Linux é bem parecido com Unix, mas não vem do mesmo lugar e foi escrito de outra forma.
Mas por que o Linux é gratuito?
Linus Torvalds, quando desenvolveu o Linux, não tinha a inteção de ganhar dinheiro e sim fazer um sistema para seu uso pessoal, que atendesse suas necessidades. O estilo de desenvolvimento que foi adotado foi o de ajuda coletiva. Ou seja, ele coordena os esforços coletivos de um grupo para a melhoria do sistema que criou. Milhares de pessoas contribuem gratuitamente com o desenvolvimento do Linux, simplesmente pelo prazer de fazer um sistema operacional melhor.
Licença GPL
O Linux está sob a licença GPL, permite que qualquer um possa usar os programas que estão sob ela, com o compromisso de não tornar os programas fechados e comercializados. Ou seja, você pode alterar qualquer parte do Linux, modificá-lo e até comercialiazá-lo, mas você não pode fechá-lo (não permitir que outros usuários o modifiquem) e vendê-lo.
GNU
A história do Linux não termina aqui. É necessário saber também o que é GNU. GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. O Linux em si, é só um kernel. Linus Torvalds, na mesma época que escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar programas da GNU para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu kernel dentro da mesma licença.
Mas, o kernel por si só, não é usável. O kernel é a parte mais importante, pois é o núcleo e serve de comunicador entre o usuário e o computador. Por isso, com o uso de variantes dos sistemas GNU junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema operacional.
Mas você pode ter ficado confuso agora. O que é o Linux então? O que é GNU? Simplesmente, várias pessoas uma versões modificadas dos sistemas GNU, pensando que é o Linux em si. Os programadores que trabalham com ele, sabem que o Linux, é basicamente o kernel, conforme já foi dito, mas todos, chamam esse conjunto de Linux (há quem defenda o uso de GNU/Linux).
Finalizando, o projeto GNU é um dos responsáveis pelo sucesso do Linux, pois graças à mistura de seus programas com o kernel desenvolvido por Linus Torvalds, o Linux vem mostrando porque é um sistema operacional digno de habilidades insuperáveis por qualquer outro sistema.
Mensagem de Linus Torvalds na Usenet
Abaixo segue a mensagem publicada por Linus Torvalds via Usenet na divulgação de seu projeto. A tradução para português foi disponibilizada logo abaixo da mensagem em inglês. Ambas as mensagens foram retiradas deste link: http://www.rootlinux.com.br/documentos/downloads/Historia_do_Linux.txt.
De:Linus Benedict Torvalds (torvalds@klaava.Helsinki.FI)
Assunto:[comp.os.minix] Free minix-like kernel sources for 386-AT
Newsgroups:comp.archives
Data:1991-10-05 09:24:25 PST
Archive-name: auto/comp.os.minix/Free-minix-like-kernel-sources-for-386-AT
Do you pine for the nice days of minix-1.1, when men were men and wrote
their own device drivers? Are you without a nice project and just dying
to cut your teeth on a OS you can try to modify for your needs? Are you
finding it frustrating when everything works on minix? No more all-
nighters to get a nifty program working? Then this post might be just
for you :-)
As I mentioned a month(?) ago, I'm working on a free version of a
minix-lookalike for AT-386 computers. It has finally reached the stage
where it's even usable (though may not be depending on what you want),
and I am willing to put out the sources for wider distribution. It is
just version 0.02 (+1 (very small) patch already), but I've successfully
run bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/compress etc under it.
Sources for this pet project of mine can be found at nic.funet.fi
(128.214.6.100) in the directory /pub/OS/Linux. The directory also
contains some README-file and a couple of binaries to work under linux
(bash, update and gcc, what more can you ask for :-). Full kernel
source is provided, as no minix code has been used. Library sources are
only partially free, so that cannot be distributed currently.
The system is able to compile "as-is" and has been known to work. Heh.
Sources to the binaries (bash and gcc) can be found at the same place in
/pub/gnu.
ALERT! WARNING! NOTE! These sources still need minix-386 to be compiled
(and gcc-1.40, possibly 1.37.1, haven't tested), and you need minix to
set it up if you want to run it, so it is not yet a standalone system
for those of you without minix. I'm working on it. You also need to be
something of a hacker to set it up (?), so for those hoping for an
alternative to minix-386, please ignore me. It is currently meant for
hackers interested in operating systems and 386's with access to minix.
The system needs an AT-compatible harddisk (IDE is fine) and EGA/VGA. If
you are still interested, please ftp the README/RELNOTES, and/or mail me
for additional info.
I can (well, almost) hear you asking yourselves "why?". Hurd will be
out in a year (or two, or next month, who knows), and I've already got
minix. This is a program for hackers by a hacker. I've enjouyed doing
it, and somebody might enjoy looking at it and even modifying it for
their own needs. It is still small enough to understand, use and
modify, and I'm looking forward to any comments you might have.
I'm also interested in hearing from anybody who has written any of the
utilities/library functions for minix. If your efforts are freely
distributable (under copyright or even public domain), I'd like to hear
from you, so I can add them to the system. I'm using Earl Chews estdio
right now (thanks for a nice and working system Earl), and similar works
will be very wellcome. Your (C)'s will of course be left intact. Drop me
a line if you are willing to let me use your code.
Tradução para o português:
Você sente falta dos dias do Minix/1.1 quando homens eram homens e escre-
viam seus próprios drivers? Você está sem nenhum projeto legal e está
ansioso para mexer num sistema operacional que você possa modificar
para atender às suas necessidades? Você está achando chato quando tudo
funciona no minix? Não ficar mais a noite inteira tentando arrumar
um programa legal? Então esta mensagem pode ser para você.
Como eu disse há um mês (?) atrás, eu estou trabalhando numa versão
grátis dum similar para o Minix, para computadores AT-386.
Ela finalmente atingiu o estágio onde já é usável (apesar de talvez
não ser, dependendo do que você quer), e eu estou a fim de colocar
(online) o código fonte para uma distribuição melhor. É apenas a ver-
são 0.02 (com mais um patch) mas eu já rodei bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/
compress dentro dela.
Códigos fontes para este hobby meu podem ser encontradas em nic.funet.fi
(128.214.6.100) no diretório /pub/OS/Linux. O diretório também contem
alguns arquivos README e um conjunto de arquivos para permitir
trabalho no Linux (bash, update e GCC, o que mais você queria? :-).
O código-fonte do kernel está disponível por inteiro, porque nenhum
do código do Minix foi usado. Os códigos-fontes das bibliotecas são
apenas parcialmente abertos, portanto não podem ser distribuidos.
O sistema pode compilar "como está" e é provado que funciona. (hehehe)
Código-fonte dos programas (bash e gcc) podem ser encontrados no mesmo FTP
em /pub/gnu.
PERIGO! AVISO! NOTA! Este código fonte ainda precisa do Minix/386 para
compilar (e o gcc-1.4.0, ou o 1.3.7, não testei) e você precisa do Minix
para configurá-lo, então ele ainda não é um sistema por si só para vocês
que não tem o Minix. Eu já estou trabalhando nisto. Você também precisa
ter um jeito hacker (?) para configurá-lo, então para aqueles torcendo
por uma alternativa ao Minix/386, me esqueçam. Ele é atualmente para
hackers com interesse no 386 e no Minix.
O sistema precisa de um monitor EGA/VGA e um disco rígido compatível (IDE serve).
Se você ainda está interessado, pegue no FTP o readme/relnotes
e/ou me mande um e-mail para saber mais.
Eu posso (bem, quase) ouvir vocês perguntando para si mesmos: porquê? O Hurd
vai sair em um ano (ou dois, ou em um mês, quem sabe), e eu já tenho o Minix.
Este é um programa feito por e para hackers. Eu gostei de fazer ele, e alguém
pode começar a olhá-lo e até mesmo modificá-lo às suas necessidades.
Ele ainda é pequeno para entender, usar e modificar, e eu estou otimista em relação a algum
comentário que vocês tenham a fazer.
.: Livros sugeridos :.
:: Linux - O guia essencial
:: Comandos do Linux - Prático e Didático
:: Manual completo do Linux - Guia do administrador
Eu também estou interessado em alguém que tenha escrito alguns dos utilitários/
bibliotecas para o Minix. Se o seu trabalho pode ser distribuído publicamente
(registrado ou mesmo domínio público), eu gostaria de ouvir comentários de vocês,
e para que eu possa adicioná-los ao sistema. Eu estou usando o Earl Chews estdio
agora mesmo (obrigado, Earl, por um sistema que funciona), e trabalhos similares
seriam bem-vindos. Seus (C)'s obviamente serão mantidos. Me deixe uma mensagem
se você quer deixar que a gente use seu código.
A origem do Unix tem ligação com o sistema operacional Multics, projetado na década de 1960. Esse projeto era realizado pelo Massachusets Institute of Technology (MIT), pela General Eletric (GE) e pelos laboratórios Bell (Bell Labs) e American Telephone na Telegraph (AT&T). A intenção era de que o Multics tivesse características de tempo compartilhado (vários usuários compartilhando os recursos de um único computador), sendo assim o sistema mais arrojado da época. Em 1969, já existia uma versão do Multics rodando num computador GE645.
Ken Thompsom era um pesquisador do Multics e trabalhava na Bell Labs. No entanto, a empresa se retirou do projeto tempos depois, mas ele continuou seus estudos no sistema. Desde então, sua idéia não era continuar no Multics original e sim criar algo menor, mas que conservasse as idéias básicas do sistema. A partir daí, começa a saga do sistema Unix. Brian Kernighan, também pesquisador da Bell Labs, foi quem deu esse nome.
Em 1973, outro pesquisador da Bell Labs, Dennis Ritchie, rescreveu todo o sistema Unix numa linguagem de alto nível, chamada C, desenvolvida por ele mesmo. Por causa disso, o sistema passou a ter grande aceitação por usuários externos à Bell Labs.
Entre 1977 e 1981, a AT&T, alterou o Unix, fazendo algumas mudanças particulares e lançou o System III. Em 1983, após mais uma série de modificações, foi lançado o conhecido Unix System IV, que passou a ser vendido. Até hoje esse sistema é usado no mercado, tornando-se o padrão internacional do Unix. Esse sistema é comercializado por empresas como IBM, HP, Sun, etc. O Unix, é um sistema operacional muito caro e é usado em computadores poderosos (como mainframes) por diversas multinacionais.
Qual a relação entre o Unix e o Linux, ou melhor, entre o Unix e Linus Torvalds?
Para responder essa pergunta, é necessário falar de outro sistema operacional, o Minix. O Minix é uma versão do Unix, porém, gratuita e com o código fonte disponível. Isso significa que qualquer programador experiente pode fazer alterações nele. Ele foi criado originalmente para uso educacional, para quem quisesse estudar o Unix "em casa". No entanto, vale citar que ele foi escrito do "zero" e apesar de ser uma versão do Unix, não contém nenhum código da AT&T e por isso pode ser distribuído gratuitamente.
A partir daí, "entra em cena" Linus Torvalds. Ele era um estudante de Ciências da Computação da Universidade de Helsinki, na Filândia e em 1991, por hobby, Linus decidiu desenvolver um sistema mais poderoso que o Minix. Para divulgar sua idéia, ele enviou uma mensagem a um grupo pela Usenet (uma espécie de antecessor da Internet). A mensagem pode ser vista no final deste artigo. No mesmo ano, ele disponibilizou a versão do kernel (núcleo dos sistemas operacionais) 0.02 e continuou trabalhando até que em 1994 disponibilizou a versão 1.0. Até o momento em que este artigo estava sendo escrito, a versão atual era a 2.6.
O Linux é um sistema operacional livre e é uma re-implementação das especificações POSIX (padronização da IEEE, Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica) para sistemas com extensões System V e BSD. Isso signfica que o Linux é bem parecido com Unix, mas não vem do mesmo lugar e foi escrito de outra forma.
Mas por que o Linux é gratuito?
Linus Torvalds, quando desenvolveu o Linux, não tinha a inteção de ganhar dinheiro e sim fazer um sistema para seu uso pessoal, que atendesse suas necessidades. O estilo de desenvolvimento que foi adotado foi o de ajuda coletiva. Ou seja, ele coordena os esforços coletivos de um grupo para a melhoria do sistema que criou. Milhares de pessoas contribuem gratuitamente com o desenvolvimento do Linux, simplesmente pelo prazer de fazer um sistema operacional melhor.
Licença GPL
O Linux está sob a licença GPL, permite que qualquer um possa usar os programas que estão sob ela, com o compromisso de não tornar os programas fechados e comercializados. Ou seja, você pode alterar qualquer parte do Linux, modificá-lo e até comercialiazá-lo, mas você não pode fechá-lo (não permitir que outros usuários o modifiquem) e vendê-lo.
GNU
A história do Linux não termina aqui. É necessário saber também o que é GNU. GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. O Linux em si, é só um kernel. Linus Torvalds, na mesma época que escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar programas da GNU para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu kernel dentro da mesma licença.
Mas, o kernel por si só, não é usável. O kernel é a parte mais importante, pois é o núcleo e serve de comunicador entre o usuário e o computador. Por isso, com o uso de variantes dos sistemas GNU junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema operacional.
Mas você pode ter ficado confuso agora. O que é o Linux então? O que é GNU? Simplesmente, várias pessoas uma versões modificadas dos sistemas GNU, pensando que é o Linux em si. Os programadores que trabalham com ele, sabem que o Linux, é basicamente o kernel, conforme já foi dito, mas todos, chamam esse conjunto de Linux (há quem defenda o uso de GNU/Linux).
Finalizando, o projeto GNU é um dos responsáveis pelo sucesso do Linux, pois graças à mistura de seus programas com o kernel desenvolvido por Linus Torvalds, o Linux vem mostrando porque é um sistema operacional digno de habilidades insuperáveis por qualquer outro sistema.
Mensagem de Linus Torvalds na Usenet
Abaixo segue a mensagem publicada por Linus Torvalds via Usenet na divulgação de seu projeto. A tradução para português foi disponibilizada logo abaixo da mensagem em inglês. Ambas as mensagens foram retiradas deste link: http://www.rootlinux.com.br/documentos/downloads/Historia_do_Linux.txt.
De:Linus Benedict Torvalds (torvalds@klaava.Helsinki.FI)
Assunto:[comp.os.minix] Free minix-like kernel sources for 386-AT
Newsgroups:comp.archives
Data:1991-10-05 09:24:25 PST
Archive-name: auto/comp.os.minix/Free-minix-like-kernel-sources-for-386-AT
Do you pine for the nice days of minix-1.1, when men were men and wrote
their own device drivers? Are you without a nice project and just dying
to cut your teeth on a OS you can try to modify for your needs? Are you
finding it frustrating when everything works on minix? No more all-
nighters to get a nifty program working? Then this post might be just
for you :-)
As I mentioned a month(?) ago, I'm working on a free version of a
minix-lookalike for AT-386 computers. It has finally reached the stage
where it's even usable (though may not be depending on what you want),
and I am willing to put out the sources for wider distribution. It is
just version 0.02 (+1 (very small) patch already), but I've successfully
run bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/compress etc under it.
Sources for this pet project of mine can be found at nic.funet.fi
(128.214.6.100) in the directory /pub/OS/Linux. The directory also
contains some README-file and a couple of binaries to work under linux
(bash, update and gcc, what more can you ask for :-). Full kernel
source is provided, as no minix code has been used. Library sources are
only partially free, so that cannot be distributed currently.
The system is able to compile "as-is" and has been known to work. Heh.
Sources to the binaries (bash and gcc) can be found at the same place in
/pub/gnu.
ALERT! WARNING! NOTE! These sources still need minix-386 to be compiled
(and gcc-1.40, possibly 1.37.1, haven't tested), and you need minix to
set it up if you want to run it, so it is not yet a standalone system
for those of you without minix. I'm working on it. You also need to be
something of a hacker to set it up (?), so for those hoping for an
alternative to minix-386, please ignore me. It is currently meant for
hackers interested in operating systems and 386's with access to minix.
The system needs an AT-compatible harddisk (IDE is fine) and EGA/VGA. If
you are still interested, please ftp the README/RELNOTES, and/or mail me
for additional info.
I can (well, almost) hear you asking yourselves "why?". Hurd will be
out in a year (or two, or next month, who knows), and I've already got
minix. This is a program for hackers by a hacker. I've enjouyed doing
it, and somebody might enjoy looking at it and even modifying it for
their own needs. It is still small enough to understand, use and
modify, and I'm looking forward to any comments you might have.
I'm also interested in hearing from anybody who has written any of the
utilities/library functions for minix. If your efforts are freely
distributable (under copyright or even public domain), I'd like to hear
from you, so I can add them to the system. I'm using Earl Chews estdio
right now (thanks for a nice and working system Earl), and similar works
will be very wellcome. Your (C)'s will of course be left intact. Drop me
a line if you are willing to let me use your code.
Tradução para o português:
Você sente falta dos dias do Minix/1.1 quando homens eram homens e escre-
viam seus próprios drivers? Você está sem nenhum projeto legal e está
ansioso para mexer num sistema operacional que você possa modificar
para atender às suas necessidades? Você está achando chato quando tudo
funciona no minix? Não ficar mais a noite inteira tentando arrumar
um programa legal? Então esta mensagem pode ser para você.
Como eu disse há um mês (?) atrás, eu estou trabalhando numa versão
grátis dum similar para o Minix, para computadores AT-386.
Ela finalmente atingiu o estágio onde já é usável (apesar de talvez
não ser, dependendo do que você quer), e eu estou a fim de colocar
(online) o código fonte para uma distribuição melhor. É apenas a ver-
são 0.02 (com mais um patch) mas eu já rodei bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/
compress dentro dela.
Códigos fontes para este hobby meu podem ser encontradas em nic.funet.fi
(128.214.6.100) no diretório /pub/OS/Linux. O diretório também contem
alguns arquivos README e um conjunto de arquivos para permitir
trabalho no Linux (bash, update e GCC, o que mais você queria? :-).
O código-fonte do kernel está disponível por inteiro, porque nenhum
do código do Minix foi usado. Os códigos-fontes das bibliotecas são
apenas parcialmente abertos, portanto não podem ser distribuidos.
O sistema pode compilar "como está" e é provado que funciona. (hehehe)
Código-fonte dos programas (bash e gcc) podem ser encontrados no mesmo FTP
em /pub/gnu.
PERIGO! AVISO! NOTA! Este código fonte ainda precisa do Minix/386 para
compilar (e o gcc-1.4.0, ou o 1.3.7, não testei) e você precisa do Minix
para configurá-lo, então ele ainda não é um sistema por si só para vocês
que não tem o Minix. Eu já estou trabalhando nisto. Você também precisa
ter um jeito hacker (?) para configurá-lo, então para aqueles torcendo
por uma alternativa ao Minix/386, me esqueçam. Ele é atualmente para
hackers com interesse no 386 e no Minix.
O sistema precisa de um monitor EGA/VGA e um disco rígido compatível (IDE serve).
Se você ainda está interessado, pegue no FTP o readme/relnotes
e/ou me mande um e-mail para saber mais.
Eu posso (bem, quase) ouvir vocês perguntando para si mesmos: porquê? O Hurd
vai sair em um ano (ou dois, ou em um mês, quem sabe), e eu já tenho o Minix.
Este é um programa feito por e para hackers. Eu gostei de fazer ele, e alguém
pode começar a olhá-lo e até mesmo modificá-lo às suas necessidades.
Ele ainda é pequeno para entender, usar e modificar, e eu estou otimista em relação a algum
comentário que vocês tenham a fazer.
.: Livros sugeridos :.
:: Linux - O guia essencial
:: Comandos do Linux - Prático e Didático
:: Manual completo do Linux - Guia do administrador
Eu também estou interessado em alguém que tenha escrito alguns dos utilitários/
bibliotecas para o Minix. Se o seu trabalho pode ser distribuído publicamente
(registrado ou mesmo domínio público), eu gostaria de ouvir comentários de vocês,
e para que eu possa adicioná-los ao sistema. Eu estou usando o Earl Chews estdio
agora mesmo (obrigado, Earl, por um sistema que funciona), e trabalhos similares
seriam bem-vindos. Seus (C)'s obviamente serão mantidos. Me deixe uma mensagem
se você quer deixar que a gente use seu código.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
18:38
José Rodolfo Salgado (Goga)
No comments
Enfim chegou a versão tão esperada do Linux Educacional 3.0. Foram feitas mudanças na Área de Trabalho da versão 3.0 do Linux Educacional. Destacamos que nesta versão do Linux Educacional foi desenvolvida uma aplicação java de nome Edubar, cujo objetivo é facilitar o acesso aos conteúdos educacionais. A aplicação abre uma barra localizada na parte superior da Área de Trabalho, composta por cinco botões, dentre eles o botão Domínio Público e o TV Escola. Clique no leia mais conheça essa nova versão e baixe e instale no seu computador.
Para facilitar ainda mais o acesso aos Conteúdos Educacionais, também se desenvolveu uma Ferramenta de Busca dos conteúdos. Ao clicar no botão Domínio Público ou no botão TV Escola da Edubar, a ferramenta de busca (FBEdu) será aberta, sendo possível pesquisar os conteúdos por tipo de Mídia (Texto, Som, Imagem e Vídeo), por Categoria (Ensino Médio, Salto para o Futuro, História, Língua Portuguesa, Educação Especial, Escola/Educação, Ciências, Ética, Matemática, Literatura, Geografia, Pluralidade Cultural, Arte, Saúde, Educação Física, Literatura Infantil, Recortes, Artes, Filosofia, Biologia Geral, Psicologia, Literatura de Cordel, Hinos, Teologia) por Autor e por Título.
Sobre o Linux Educacional 3.0
Características Técnicas:
Baseado no Kubuntu 8.04
Suporte de Idiomas: Português
Núcleo do Sistema: Linux Ubuntu 2.6.24-22-generic
Ambiente Gráfico: Kde 3.5.10
Programas Instalados
Ferramentas de Produtividade:
BrOffice.org 2.4.1
Apresentação Eletrônica (Impress)
Banco de Dados (Base)
Desenho Vetorial (Draw)
Planilha Eletrônica (Calc)
Processador de Texto (Writer)
Visualizador de Arquivos PDF (KPDF)
Gráficos
Gerenciador de Fotos (digikam)
Programa de Captura de Tela (Ksnapchot)
Programa de Digitalização & OCR (Kooka)
Programa de Pintura (Kolourpaint)
Internet
Navegador Web (Firefox 3.0)
Multimídia
Editor de Audio(Audacity)
Editor de Vídeo (Kdenlive)
Gravação de CD/DVD (K3b)
Reprodutor Multimídia (VLC)
Programas Educacionais
Kdeedu
Linguagem Logo (Kturtle)
Tabela periódica do elementos (kalzium)
Planetário Virtual (Kstars)
Treinamento em Geografia (Kgeography)
Aprender Alfabeto (Klettres)
Estudo das Formas Verbais do Espanhol (Kverbos)
Ferramenta de referência/estudo do japonês (Kiten)
Jogo de Forca (KhangMan)
Jogo de ordenação de letras (Kanagram)
Revisor de latim (Klatin)
Desenho de funções matemáticas (kmplot)
Exercício com frações (Kbruch)
Exercícios de porcentagens (Kpercentage)
Geometria Interativa (Klg)
Desenho (Tux paint)
Editor de Testes e exames (Keduca)
Jogo Simon Diz (blinKen)
Treinador de vocabulário (KwordQuiz)
Treinador de vocabulário (KvocTrain)
Tutor de Digitação (Ktouch)
Ferramenta de Busca
Barra Superior (EduBar)
Ferramentas de Acesso a Conteúdos (FBEdu)
Para baixar o Linux Educacional 3.0 clique no link abaixo.
Linux Educacional 3.0
Após fazer o download você terá um arquivo que deverá ser gravado em um CD como imagem ISO.
Fontes: http://www.webeduc.mec.gov.br/linuxeducacional
Para facilitar ainda mais o acesso aos Conteúdos Educacionais, também se desenvolveu uma Ferramenta de Busca dos conteúdos. Ao clicar no botão Domínio Público ou no botão TV Escola da Edubar, a ferramenta de busca (FBEdu) será aberta, sendo possível pesquisar os conteúdos por tipo de Mídia (Texto, Som, Imagem e Vídeo), por Categoria (Ensino Médio, Salto para o Futuro, História, Língua Portuguesa, Educação Especial, Escola/Educação, Ciências, Ética, Matemática, Literatura, Geografia, Pluralidade Cultural, Arte, Saúde, Educação Física, Literatura Infantil, Recortes, Artes, Filosofia, Biologia Geral, Psicologia, Literatura de Cordel, Hinos, Teologia) por Autor e por Título.
Sobre o Linux Educacional 3.0
Características Técnicas:
Baseado no Kubuntu 8.04
Suporte de Idiomas: Português
Núcleo do Sistema: Linux Ubuntu 2.6.24-22-generic
Ambiente Gráfico: Kde 3.5.10
Programas Instalados
Ferramentas de Produtividade:
BrOffice.org 2.4.1
Apresentação Eletrônica (Impress)
Banco de Dados (Base)
Desenho Vetorial (Draw)
Planilha Eletrônica (Calc)
Processador de Texto (Writer)
Visualizador de Arquivos PDF (KPDF)
Gráficos
Gerenciador de Fotos (digikam)
Programa de Captura de Tela (Ksnapchot)
Programa de Digitalização & OCR (Kooka)
Programa de Pintura (Kolourpaint)
Internet
Navegador Web (Firefox 3.0)
Multimídia
Editor de Audio(Audacity)
Editor de Vídeo (Kdenlive)
Gravação de CD/DVD (K3b)
Reprodutor Multimídia (VLC)
Programas Educacionais
Kdeedu
Linguagem Logo (Kturtle)
Tabela periódica do elementos (kalzium)
Planetário Virtual (Kstars)
Treinamento em Geografia (Kgeography)
Aprender Alfabeto (Klettres)
Estudo das Formas Verbais do Espanhol (Kverbos)
Ferramenta de referência/estudo do japonês (Kiten)
Jogo de Forca (KhangMan)
Jogo de ordenação de letras (Kanagram)
Revisor de latim (Klatin)
Desenho de funções matemáticas (kmplot)
Exercício com frações (Kbruch)
Exercícios de porcentagens (Kpercentage)
Geometria Interativa (Klg)
Desenho (Tux paint)
Editor de Testes e exames (Keduca)
Jogo Simon Diz (blinKen)
Treinador de vocabulário (KwordQuiz)
Treinador de vocabulário (KvocTrain)
Tutor de Digitação (Ktouch)
Ferramenta de Busca
Barra Superior (EduBar)
Ferramentas de Acesso a Conteúdos (FBEdu)
Para baixar o Linux Educacional 3.0 clique no link abaixo.
Linux Educacional 3.0
Após fazer o download você terá um arquivo que deverá ser gravado em um CD como imagem ISO.
Fontes: http://www.webeduc.mec.gov.br/linuxeducacional
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
13:45
José Rodolfo Salgado (Goga)
No comments
http://www.acib.net/hpn/noticias/det_acib_informa.php?nt_chave=e1ec721f644124f36366
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
19:13
José Rodolfo Salgado (Goga)
No comments
Sockets
Socket 1 – Este é um soquete antigo, um dos primeiros para o processador 486. É encontrado em placas para 486 e suporta o 486 e seus derivados como o 486 DX2, 486 DX4 e 486 “overdrive”. Possui 169 pinos (seria melhor dizer “furos” ?) e fornece uma voltagem de 5 volts para o funcionamento do processador. O processador “overdrive” (usado para upgrade) que pode ser usado neste soquete é o 486 DX4 overdrive. Abaixo podemos conferir o seu aspecto:
Socket 2 – O Socket 2 é uma evolução do Socket 1. Possui 238 pinos e também fornece 5 volts para a CPU. Apesar de ser um soquete preparado para os processadores 486, como o Socket 1, tem algumas características que permitem o encaixe de um Pentium especial, conhecido com Pentium “overdrive”. A figura é mostrada a seguir
Quando os primeiros PCs começaram a ser fabricados, o processador era um dos poucos componentes da placa-mãe que não era unido através de solda à mesma. Naquela época já havia um soquete que permitia que o processador pudesse ser trocado por outro em caso de falha ou atualização (upgrade). Mesmo assim, em algumas placas, os fabricantes soldavam até o processador. A partir dos processadores 486 os encaixes para processador passaram a ser padronizados e receberam “nomes”. É interessante fazer uma retrospectiva de todos os encaixes de processador, desde a época do 486 até os processadores Athlon64 e Pentium 4 de hoje.


sábado, 16 de janeiro de 2010
19:00
José Rodolfo Salgado (Goga)
No comments
Como sempre, a cada seis meses a Canonical lança uma nova versão do Ubuntu. O lançamento da versão 9.10, codenome Karmic Kaola . Para quem não percebeu, a versão do Ubuntu é dada pelo último digito do ano de seu lançamento, seguido por um ponto e pelo mês correspondente, ou seja, como estamos em outubro (que é o mês 10) de 2009, a versão é 9.10. Há grandes mudaças nesta nova versão, como a forma de inicialização do sistema. Dentre as principais, destacam-se:
•Kernel 2.6.31.
•GNOME 2.28.
•Upstart, em substituição ao método de inicialização de processos init, herdado do System-V.
•DeviceKit-power, em substituição à HAL (Hardware Abstraction Layer - Camada de Abstração de Hardware) do Linux.
•Empathy, no lugar do Pidgin.
•ext4 por padrão.
•GRUB 2 por padrão.
•Central de Programas Ubuntu, no lugar do Adicionar ou Remover Programas.
•Novo Quickly, IDE de desenvolvimento rápido para aplicações Ubuntu.
•Ubuntu One, serviço provido pela Canonical que dá aos usuários 2 GB gratuitos para armazenar arquivos na nuvem.
Para uma lista completa e detalhada de mudanças, cheque o changelog
•Kernel 2.6.31.
•GNOME 2.28.
•Upstart, em substituição ao método de inicialização de processos init, herdado do System-V.
•DeviceKit-power, em substituição à HAL (Hardware Abstraction Layer - Camada de Abstração de Hardware) do Linux.
•Empathy, no lugar do Pidgin.
•ext4 por padrão.
•GRUB 2 por padrão.
•Central de Programas Ubuntu, no lugar do Adicionar ou Remover Programas.
•Novo Quickly, IDE de desenvolvimento rápido para aplicações Ubuntu.
•Ubuntu One, serviço provido pela Canonical que dá aos usuários 2 GB gratuitos para armazenar arquivos na nuvem.
Para uma lista completa e detalhada de mudanças, cheque o changelog
18:17
José Rodolfo Salgado (Goga)
No comments
O criador do kernel Linux foi fotografado num stand de promoção do Windows 7 no Japão! Mas calma, não é o que parece. Linus só fez uma brincadeira e posou para a foto. rs
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
22:15
José Rodolfo Salgado (Goga)
1 comment
Um bom técnico de manutenção e um bom produtor de PCs deve estar preparado para, além de usar a forma fácil de programação do CMOS Setup, fazer ajustes finos visando:
• Resolver problemas
• Otimizar o desempenho
• Utilizar opções de funcionamento que por padrão são desativadas
Para isto é preciso um conhecimento profundo dos inúmeros comandos do CMOS Setup.
O método padrão
O método inicial recomendado para a programação do CMOS Setup consiste no seguinte:
1. Usar a auto-configuração.
2. Acertar a data e a hora
3. Definir o drive de disquetes
4. Auto detectar o disco rígido
5. Sair e salvar
O uso desses comandos é suficiente para que o PC funcione, e permitirá a realização das etapas seguintes da montagem: formatação do disco rígido e instalação do sistema operacional.
A maior parte do trabalho é feita com o comando de auto-configuração, que pre-enche as respostas das dezenas de itens do Setup com valores default sugeridos pelo fabricante da placa de CPU. Outra parcela não tanto trabalhosa mas muito importante é a auto-detecção dos parâmetros do disco rígido. Não é mais preciso consultar o seu manual para saber o nú¬mero de cabeças, setores e cilindros. O CMOS Setup faz isso automaticamente. Outros parâmetros relacionados ao disco rígido também são automaticamente preenchi¬dos, sem que o usuário precise saber o que significa cada um. A parte que o usuário precisa fazer manualmente é muito fácil: indicar a data e a hora, indicar o tipo dos drive de disquetes instalado, e finalmente usar o comando “Salvar & Sair”.
O que é exatamente o CMOS Setup
Para que serve exatamente o CMOS Setup? Antes de mais nada, este pro¬grama deveria se chamar BIOS Setup, já que serve para definir opções de funcionamento do BIOS da placa de CPU. O principal objetivo do BIOS é realizar o controle do hardware. É responsável pelo acesso ao disco rígido, ao drive de disquetes, à impressora, e até mesmo aos chips VLSI e à memória. A placa de vídeo não é controlada por este BIOS, já que ela possui o seu próprio, chamado BIOS VGA. Fica armazenado em uma memória ROM localizada na placa SVGA que ocupa normalmente 32 kB.
O BIOS da placa de CPU também é responsável pelo processo de “auto-teste” realizado quando o PC é ligado, ou quando pressionamos o botão Reset. Trata-se de um conjunto de testes que visam verificar se os principais componentes do PC estão funcionando corretamente. É comum chamar esses testes de POST (Power on Self Test, ou seja, teste automático que é feito quando o PC é ligado). Também é responsável por dar início ao processo de boot, ou seja, a carga do sistema operacional na memória.
Podemos ainda citar uma miscelânea de atividades que o BIOS realiza, como a proteção do PC contra ataque de alguns tipos de vírus, o gerenciamento de senhas, e ainda o gerenciamento do uso de energia, muito importante com PCs operados por bateria. Podemos então sintetizar as funções do BIOS na seguinte lista:
• Controle do hardware
• POST
• Dar início ao processo de boot
• Segurança contra vírus
• Proteção através de senhas
• Gerenciamento do uso de energia
O BIOS da placa de CPU é capaz de realizar todas essas funções, sendo que a mais importante é o controle do hardware. O programa conhecido como CMOS Setup serve para que o usuário defina algumas opções para a realização dessas funções. Por exemplo, entre as dezenas de opções do CMOS Setup, existe uma que está relacionada com o processo de boot:
Boot Sequence Options: A: C: / C: A:
Esta opção exemplificada chama-se “Boot Sequence”, ou seja, seqüência de boot. Neste exemplo, pode ser programada de duas formas diferentes: “A: C:” ou “C: A:”. Ao ser usada a primeira opção, a primeira tentativa de boot será feita pelo drive A. Caso não exista um disquete presente no drive A, o boot será feito pela segunda opção, ou seja, pelo drive C. Se usarmos a seqüência “C: A:”, será tentado o boot diretamente pelo drive C. A vantagem é que este processo é mais rápido, já que o BIOS não precisa perder tempo veri¬ficando se existe um disquete presente no drive A. Nesse caso, o boot pelo drive A só seria realizado como uma segunda opção, ou seja, se o disco rígido estiver defeituoso. Nos BIOS mais recentes, a seqüência de boot tem várias outras opções. Podemos escolher a ordem entre dois discos rígidos, o drive de CD-ROM, o drive de disquetes e um ZIP Drive.
O CMOS Setup depende de diversos fatores:
Fabricante do BIOS. Podemos encontrar BIOS (e Setups) produzidos pela AMI (American Megatrends, Inc.), Award e Phoenix.
Chipset. A principal função do BIOS é realizar o controle do hardware, o que inclui os chips VLSI existentes na placa de CPU. O CMOS Setup em geral apresenta opções que definem a forma como o BIOS fará o controle desses chips. Por isso, placas de CPU diferentes possuem diferenças em seus Setups, mesmo que ambos os Setups sejam produzidos pelo mesmo fabricante.
Processador. Os processadores usados nos PCs são compatíveis entre si. Todos são de classe x86, ou seja, compatíveis com a família do 8086, incluindo seus sucessores. Existem entretanto algumas diferenças que são refletidas no CMOS Setup. Por exemplo, as primeiras versões do processador Celeron não tinham cache L2. Desta forma, o CMOS Setup não apresentava o comando para habilitar e desabilitar a cache L2.
Versão do BIOS. O mesmo fabricante de BIOS pode criar (e normal¬mente cria) versões novas de seu BIOS genérico. Este BIOS genérico é adaptado separadamente para diversas placas de CPU. Existem portanto certas distinções que não são devidas a diferenças no ¬processador, nos chips VLSI ou no fabricante, e sim na versão. Por exemplo, BIOS antigos estavam limitados a utilizar discos IDE com no máximo 504 MB. Nos BIOS atuais, sempre encon¬traremos a função LBA (Logical Block Addressing), que dá acesso a discos IDE com mais de 504 MB. A maioria dos BIOS produzidos antes de 1998 não suportava discos rígidos com mais de 8 GB. Nas versões atuais, esta barreira já foi eliminada.
Fabricante da placa de CPU. Os fabricantes de BIOS podem fazer adaptações e alterações requisitadas pelo fabricante da placa de CPU. Por exemplo, os grandes fabricantes em geral não deixam acesso a opções que definem a velocidade de acesso à memória. Normalmente determinam quais são os parâmetros indicados e pedem ao fabricante do BIOS que programe esses parâmetros de forma fixa, eliminando-os do CMOS Setup.
Figura 25.1 - Tela de um Setup com apresentação gráfica.
Portanto, não se impressione quando você encontrar diferenças entre os Setups de PCs diferentes. Felizmente, apesar de existirem mui¬tas diferenças, existem muito mais semelhanças. Por isso, podemos apresentar aqui explicações genéricas que se aplicarão aos Setups da maioria dos PCs.
Apenas para ilustrar as semelhanças e diferenças entre Setups de PCs diferentes, observe atentamente as figuras 1 e 2. São telas de Setup completamente diferentes. A da figura 1 tem uma apresentação gráfica e é produzida pela AMI, enquanto a da figura 2 possui uma interface baseada em texto, produzida pela Award. Note que não estamos afirmando que todos os Setups AMI têm apresentação gráfica, nem que todos os da Award têm apresentação de texto.
Figura 25.2 - Tela de um Setup com apresentação em texto.
O Windows e o BIOS
Nos tempos do velho MS-DOS e do Windows 3.x (assim como em todas as versões anteriores ao Windows 95), a maior parte ou todo o controle do hardware era feito pelo BIOS. Atualmente a maioria das funções de controle do hardware que antes eram realizadas pelo BIOS são realizadas por drivers do Windows. O Windows controla o vídeo, o teclado, a impressora, o disco rígido, o drive de CD-ROM e todo o restante do hardware. Entretanto isto não reduz a necessidade nem a importância do BIOS. Muitas das funções de controle realizadas pelo Windows são feitas com a ajuda do BIOS, ou então a partir de informações do CMOS Setup. Além disso o BIOS precisa continuar sendo capaz de controlar o hardware por conta própria, para o caso de ser utilizado um sistema operacional que não controle o hardware por si mesmo. O BIOS também precisa ser capaz de realizar todo o controle do hardware antes do carregamento do Windows na memória. Por questões de compatibilidade, o BIOS sempre será capaz de controlar sozinho a maior parte do hardware, mesmo que o Windows seja capaz de fazer o mesmo e dispensar os serviços do BIOS.
O funcionamento do CMOS Setup
Quando fazemos o “Setup” de um software, uma das diversas ações executadas é a geração de um arquivo (ou de entradas no Registro do Windows) que contém informações sobre as opções de funcionamento do software em questão. No caso do CMOS Setup, essas opções de funcionamento são armazenadas em um chip especial chamado CMOS, daí vem o nome “CMOS Setup”.
“CMOS” é a abreviatura de “Complementary Metal Oxide Semiconductor”. O significado deste nome está relacionado com os materiais empregados na implementação de circuitos integrados (Metal, Óxidos e Silício, que é o semicondutor usado). O termo “Complementar” é usado pois cada célula lógica emprega dois transistores “complementares”, ou seja, enquanto um deles conduz corrente, o outro está cortado (não conduz), e vice-versa. Os dois estados que esses transistores assumem representam os bits “0” e “1”. Milhares dessas células são depositadas em uma minúscula pastilha medindo cerca de 1 até 3 cm de lado (em muitos chips, esta medida é ainda menor). Uma das principais características dos chips baseados na tecnologia CMOS é seu baixo consumo de corrente. Muitos circuitos existentes na placa de CPU utilizam a tecnologia CMOS, entre eles, o chip usado para armazenar os dados que definem as opções de funcionamento do BIOS. Com o passar do tempo, este chip passou a ser conhecido como CMOS (mas tenha em mente que este não é o único chip que usa a tecnologia CMOS), e a operação de definir as opções de funcionamento do BIOS passou a ser conhecida como “CMOS Setup”, ou simplesmente “Setup”. Em certas placas de CPU, o CMOS é um chip independente, em outros casos, o CMOS está incorporado dentro de um dos chips VLSI da placa de CPU.
Na mesma memória ROM onde está armazenado o BIOS da placa de CPU, existe o programa usado para preencher os dados do CMOS, ou seja, para “fazer o Setup”. A execução deste programa normalmente é ativada através do pressionamento de uma tecla específica (em geral DEL) durante a contagem de memória que é realizada quando ligamos o PC, ou então quando pressionamos a tecla Reset. Também podemos ativar o Setup usando a tecla DEL, logo depois que comandamos um boot pelo teclado, usando a seqüência CONTROL-ALT-DEL.
O programa Setup obtém os dados existentes no CMOS e os coloca na tela para que façamos as alterações desejadas, usando o teclado ou o mouse. Depois que terminamos, usamos um comando para armazenar essas alterações no CMOS. Normalmente este comando chama-se “Save and Exit” (Salvar a Sair), ou algo similar, como “Write to CMOS and Exit” (Gravar no CMOS e Sair).
O menu principal do CMOS Setup
Podemos encontrar Setups com telas gráficas ou com telas de texto, como vimos nas figuras 1 e 2. Não importa qual seja o aspecto do Setup do seu PC, você sempre encontrará no manual da sua placa de CPU, informações sobre o seu funcionamento. Mesmo que você tenha perdido o manual da sua placa de CPU, é possível que você possa, através da Internet, obter uma cópia do manual do seu Setup. Você precisa fazer o seguinte:
1. Identifique qual é o fabricante do seu BIOS. Você poderá encontrar BIOS da AMI, Phoenix e Award.
2. Identifique a versão do seu BIOS. Normalmente esta informação é apresentada na tela que é exibida logo que o PC é ligado.
3. Uma vez sabendo o fabricante do seu BIOS e a sua versão, você pode tentar acessá-lo pela Internet. Aqui estão alguns endereços que poderão ajudar:
AMI http://www.ami.com
Award http://www.award.com
Phoenix http://www.ptltd.com/
Não espere encontrar explicações muito mais detalhadas que as existentes no manual da sua placa de CPU. Em geral, será possível encontrar muitas explicações sobre, por exemplo, o uso de senhas e outros itens mais simples, mas os itens mais complicados, como “RAS to CAS Delay” terão explicações quase tão resumidas quanto as que existem no manual da placa de CPU.
Também é possível obter na Internet, uma cópia do manual da sua placa de CPU, no qual está explicado o CMOS Setup.
Não importa qual seja o fabricante e a versão do seu Setup, normalmente você encontrará certos comandos ou menus padronizados na sua tela principal. Vejamos a seguir quais são esses comandos:
Standard CMOS Setup
Aqui existem itens muito simples, como a definição do drive de disquetes, os parâmetros do disco rígido e o acerto do relógio permanente existente no CMOS.
Advanced CMOS Setup
Esta parte do Setup possui uma miscelânea de itens um pouco mais complicados, mas em geral fáceis. Por exemplo, temos aqui a seqüência de boot (A: C: ou C: A:), a definição da taxa de repetição do teclado, a Shadow RAM e diversos outros.
Advanced Chipset Setup
Nesta seção encontramos controles para diversas funções dos chips VLSI existentes na placa de CPU. Muitos dos itens encontrados aqui estão relacionado com a temporização do acesso das memórias.
Peripheral Configuration
Através deste menu podemos atuar em várias opções relativas às interfaces existentes na placa de CPU. Podemos por exemplo habilitar ou desabilitar qualquer uma delas, alterar seus endereços, e até mesmo definir certas características de funcionamento.
PnP Configuration
Nesta seção existem alguns comandos que permitem atuar no modo de funcionamento dos dispositivos Plug and Play. Podemos, por exemplo, indicar quais interrupções de hardware estão sendo usadas por placas que não são PnP.
Power Management
Este menu possui comandos relacionados com o gerenciamento de energia. Todas as placas de CPU modernas possuem suporte para esta função. O gerenciamento de energia consiste em monitorar todos os eventos de hardware, e após detectar um determinado período sem a ocorrência de nenhum evento, usar comandos para diminuir o consumo de energia.
Security
Em geral esta parte do Setup é muito simples. Consiste na definição de senhas que podem bloquear o uso do PC ou do Setup (ou ambos) por pessoas não autorizadas.
IDE Setup
No IDE Setup existem comandos que permitem detectar automaticamente os parâmetros dos discos rígidos instalados, bem como ativar certas características do seu funcionamento.
Anti Virus
Aqui temos a opção para monitorar as gravações no setor de boot do disco, uma área que é atacada pela maior parte dos vírus. Desta forma, o usuário pode ser avisado quando algum vírus tentar realizar uma gravação no setor de boot.
CPU PnP
Na verdade este nome não é muito adequado. Dispositivos Plug and Play devem ser jumperless (ou seja, não usam jumpers para serem configurados), mas nem tudo o que é jumperless pode ser chamado de Plug and Play. Este menu dá acessos a comandos que definem o clock interno e o clock externo do processador.
Load Defaults
Em geral o fabricante da placa de CPU apresenta dois conjuntos de valores para o preenchimento automático de praticamente todos os itens do Setup. Um desses conjuntos, chamado às vezes de “Default ótimo”, é o que resulta no maior desempenho possível, sem comprometer a confiabilidade do PC. O outro conjunto de valores é o “Default à prova de falhas”, que faz o PC operar em baixa velocidade. Deve ser usado quando o PC apresenta falhas.
Best defaults
Em alguns setups existe o comando Best Defaults, que faz com que todos os parâmetros sejam programados com as opções que resultam no maior desempenho, mas sem se preocupar com a confiabilidade e a estabilidade do funcionamento do PC. Em geral este recurso funciona apenas quando são instaladas memórias bastante rápidas. A opção Optimal Defaults é uma escolha mais sensata, pois resulta em desempenho alto, sem colocar em risco o bom funcionamento do PC.
Power Up Control
Este menu possui vários comandos relacionados com operações de ligamento e desligamento do PC. Por exemplo, podemos programá-lo para ser ligado automaticamente em um determinado horário, ou então quando ocorrer uma chamada pelo modem, ou quando chegarem dados através de uma rede local. Podemos escolher o que fazer quando ocorre um retorno no fornecimento de energia elétrica após uma queda, se o PC é ligado automaticamente ou se o usuário precisa pressionar o botão Power On.
Exit
Ao sair do programa Setup, temos sempre as opções de gravar as alterações no CMOS antes de sair, ou então ignorar as alterações.
Para facilitar nosso estudo, dividimos o assunto em várias partes, como Standard CMOS Setup, Advanced CMOS Setup, etc. Até neste ponto podemos encontrar diferenças entre os Setups de diversos PCs. Determinados itens podem ser encontrados em um grupo de um PC, e em outro grupo de outros PCs. Por exemplo, o item Display Type, explicado adiante, poderá ser encontrado em alguns casos no Standard CMOS Setup, e em outros casos no Advanced CMOS Setup.
A maioria dos itens do CMOS Setup podem ser programados com duas opções: Enabled (Habilitado) ou Disabled (Desabilitado). Existem entretanto itens que possuem opções diferentes, e até mesmo opções numéricas.
Standard CMOS Setup
Esta parte do Setup é praticamente a mesma na maioria dos PCs. Possui comandos para definir os seguintes itens:
Data e Hora
Tipo do drive de disquete
Parâmetros dos discos rígidos
Em alguns casos, o Standard CMOS Setup possui alguns comandos adicionais, como:
Tipo de placa de vídeo
Habilitação do teste do teclado
Daylight Saving (horário de verão)
A figura 3 mostra um exemplo de Standard CMOS Setup. Podemos observar que existem comandos para acertar o relógio (Date/Time), para definir os drives de disquetes A e B, para definir os parâmetros dos discos rígidos.
Figura 25.3 - Exemplo de Standard CMOS Setup.
Date / Time
O primeiro comando que normalmente usamos é o acerto do relógio. Devemos usar as setas para selecionar o item a ser alterado, e a seguir, usar as teclas Page Up e Page Down para alterá-lo.
Floppy drive A/B ou Legacy Diskette A/B
Através deste comando, definimos o tipo dos drives A e B, ou seja, os drives de disquetes. Existem as seguintes opções:
None (não instalado)
360 kB (5¼” DD)
720 kB (3½” DD)
1.2 MB (5¼” HD)
1.44 MB (3½” HD)
2.88 MB (3½” ED)
Em um típico PC com apenas um drive de 1.44 MB instalado, devemos declarar A=1.44 MB e B=Not Installed. Setups mais recentes já chamam este item de “Legacy Diskette A/B”. O termo legacy significa legado, uma coisa antiga.
Floppy 3 mode support
Provavelmente você não irá utilizar este recurso. Faz com que o drive de disquetes opere de modo compatível ao dos PCs japoneses, com capacidade de 1.2 MB, ao invés de 1.44 MB.
• Resolver problemas
• Otimizar o desempenho
• Utilizar opções de funcionamento que por padrão são desativadas
Para isto é preciso um conhecimento profundo dos inúmeros comandos do CMOS Setup.
O método padrão
O método inicial recomendado para a programação do CMOS Setup consiste no seguinte:
1. Usar a auto-configuração.
2. Acertar a data e a hora
3. Definir o drive de disquetes
4. Auto detectar o disco rígido
5. Sair e salvar
O uso desses comandos é suficiente para que o PC funcione, e permitirá a realização das etapas seguintes da montagem: formatação do disco rígido e instalação do sistema operacional.
A maior parte do trabalho é feita com o comando de auto-configuração, que pre-enche as respostas das dezenas de itens do Setup com valores default sugeridos pelo fabricante da placa de CPU. Outra parcela não tanto trabalhosa mas muito importante é a auto-detecção dos parâmetros do disco rígido. Não é mais preciso consultar o seu manual para saber o nú¬mero de cabeças, setores e cilindros. O CMOS Setup faz isso automaticamente. Outros parâmetros relacionados ao disco rígido também são automaticamente preenchi¬dos, sem que o usuário precise saber o que significa cada um. A parte que o usuário precisa fazer manualmente é muito fácil: indicar a data e a hora, indicar o tipo dos drive de disquetes instalado, e finalmente usar o comando “Salvar & Sair”.
O que é exatamente o CMOS Setup
Para que serve exatamente o CMOS Setup? Antes de mais nada, este pro¬grama deveria se chamar BIOS Setup, já que serve para definir opções de funcionamento do BIOS da placa de CPU. O principal objetivo do BIOS é realizar o controle do hardware. É responsável pelo acesso ao disco rígido, ao drive de disquetes, à impressora, e até mesmo aos chips VLSI e à memória. A placa de vídeo não é controlada por este BIOS, já que ela possui o seu próprio, chamado BIOS VGA. Fica armazenado em uma memória ROM localizada na placa SVGA que ocupa normalmente 32 kB.
O BIOS da placa de CPU também é responsável pelo processo de “auto-teste” realizado quando o PC é ligado, ou quando pressionamos o botão Reset. Trata-se de um conjunto de testes que visam verificar se os principais componentes do PC estão funcionando corretamente. É comum chamar esses testes de POST (Power on Self Test, ou seja, teste automático que é feito quando o PC é ligado). Também é responsável por dar início ao processo de boot, ou seja, a carga do sistema operacional na memória.
Podemos ainda citar uma miscelânea de atividades que o BIOS realiza, como a proteção do PC contra ataque de alguns tipos de vírus, o gerenciamento de senhas, e ainda o gerenciamento do uso de energia, muito importante com PCs operados por bateria. Podemos então sintetizar as funções do BIOS na seguinte lista:
• Controle do hardware
• POST
• Dar início ao processo de boot
• Segurança contra vírus
• Proteção através de senhas
• Gerenciamento do uso de energia
O BIOS da placa de CPU é capaz de realizar todas essas funções, sendo que a mais importante é o controle do hardware. O programa conhecido como CMOS Setup serve para que o usuário defina algumas opções para a realização dessas funções. Por exemplo, entre as dezenas de opções do CMOS Setup, existe uma que está relacionada com o processo de boot:
Boot Sequence Options: A: C: / C: A:
Esta opção exemplificada chama-se “Boot Sequence”, ou seja, seqüência de boot. Neste exemplo, pode ser programada de duas formas diferentes: “A: C:” ou “C: A:”. Ao ser usada a primeira opção, a primeira tentativa de boot será feita pelo drive A. Caso não exista um disquete presente no drive A, o boot será feito pela segunda opção, ou seja, pelo drive C. Se usarmos a seqüência “C: A:”, será tentado o boot diretamente pelo drive C. A vantagem é que este processo é mais rápido, já que o BIOS não precisa perder tempo veri¬ficando se existe um disquete presente no drive A. Nesse caso, o boot pelo drive A só seria realizado como uma segunda opção, ou seja, se o disco rígido estiver defeituoso. Nos BIOS mais recentes, a seqüência de boot tem várias outras opções. Podemos escolher a ordem entre dois discos rígidos, o drive de CD-ROM, o drive de disquetes e um ZIP Drive.
O CMOS Setup depende de diversos fatores:
Fabricante do BIOS. Podemos encontrar BIOS (e Setups) produzidos pela AMI (American Megatrends, Inc.), Award e Phoenix.
Chipset. A principal função do BIOS é realizar o controle do hardware, o que inclui os chips VLSI existentes na placa de CPU. O CMOS Setup em geral apresenta opções que definem a forma como o BIOS fará o controle desses chips. Por isso, placas de CPU diferentes possuem diferenças em seus Setups, mesmo que ambos os Setups sejam produzidos pelo mesmo fabricante.
Processador. Os processadores usados nos PCs são compatíveis entre si. Todos são de classe x86, ou seja, compatíveis com a família do 8086, incluindo seus sucessores. Existem entretanto algumas diferenças que são refletidas no CMOS Setup. Por exemplo, as primeiras versões do processador Celeron não tinham cache L2. Desta forma, o CMOS Setup não apresentava o comando para habilitar e desabilitar a cache L2.
Versão do BIOS. O mesmo fabricante de BIOS pode criar (e normal¬mente cria) versões novas de seu BIOS genérico. Este BIOS genérico é adaptado separadamente para diversas placas de CPU. Existem portanto certas distinções que não são devidas a diferenças no ¬processador, nos chips VLSI ou no fabricante, e sim na versão. Por exemplo, BIOS antigos estavam limitados a utilizar discos IDE com no máximo 504 MB. Nos BIOS atuais, sempre encon¬traremos a função LBA (Logical Block Addressing), que dá acesso a discos IDE com mais de 504 MB. A maioria dos BIOS produzidos antes de 1998 não suportava discos rígidos com mais de 8 GB. Nas versões atuais, esta barreira já foi eliminada.
Fabricante da placa de CPU. Os fabricantes de BIOS podem fazer adaptações e alterações requisitadas pelo fabricante da placa de CPU. Por exemplo, os grandes fabricantes em geral não deixam acesso a opções que definem a velocidade de acesso à memória. Normalmente determinam quais são os parâmetros indicados e pedem ao fabricante do BIOS que programe esses parâmetros de forma fixa, eliminando-os do CMOS Setup.
Figura 25.1 - Tela de um Setup com apresentação gráfica.
Portanto, não se impressione quando você encontrar diferenças entre os Setups de PCs diferentes. Felizmente, apesar de existirem mui¬tas diferenças, existem muito mais semelhanças. Por isso, podemos apresentar aqui explicações genéricas que se aplicarão aos Setups da maioria dos PCs.
Apenas para ilustrar as semelhanças e diferenças entre Setups de PCs diferentes, observe atentamente as figuras 1 e 2. São telas de Setup completamente diferentes. A da figura 1 tem uma apresentação gráfica e é produzida pela AMI, enquanto a da figura 2 possui uma interface baseada em texto, produzida pela Award. Note que não estamos afirmando que todos os Setups AMI têm apresentação gráfica, nem que todos os da Award têm apresentação de texto.
Figura 25.2 - Tela de um Setup com apresentação em texto.
O Windows e o BIOS
Nos tempos do velho MS-DOS e do Windows 3.x (assim como em todas as versões anteriores ao Windows 95), a maior parte ou todo o controle do hardware era feito pelo BIOS. Atualmente a maioria das funções de controle do hardware que antes eram realizadas pelo BIOS são realizadas por drivers do Windows. O Windows controla o vídeo, o teclado, a impressora, o disco rígido, o drive de CD-ROM e todo o restante do hardware. Entretanto isto não reduz a necessidade nem a importância do BIOS. Muitas das funções de controle realizadas pelo Windows são feitas com a ajuda do BIOS, ou então a partir de informações do CMOS Setup. Além disso o BIOS precisa continuar sendo capaz de controlar o hardware por conta própria, para o caso de ser utilizado um sistema operacional que não controle o hardware por si mesmo. O BIOS também precisa ser capaz de realizar todo o controle do hardware antes do carregamento do Windows na memória. Por questões de compatibilidade, o BIOS sempre será capaz de controlar sozinho a maior parte do hardware, mesmo que o Windows seja capaz de fazer o mesmo e dispensar os serviços do BIOS.
O funcionamento do CMOS Setup
Quando fazemos o “Setup” de um software, uma das diversas ações executadas é a geração de um arquivo (ou de entradas no Registro do Windows) que contém informações sobre as opções de funcionamento do software em questão. No caso do CMOS Setup, essas opções de funcionamento são armazenadas em um chip especial chamado CMOS, daí vem o nome “CMOS Setup”.
“CMOS” é a abreviatura de “Complementary Metal Oxide Semiconductor”. O significado deste nome está relacionado com os materiais empregados na implementação de circuitos integrados (Metal, Óxidos e Silício, que é o semicondutor usado). O termo “Complementar” é usado pois cada célula lógica emprega dois transistores “complementares”, ou seja, enquanto um deles conduz corrente, o outro está cortado (não conduz), e vice-versa. Os dois estados que esses transistores assumem representam os bits “0” e “1”. Milhares dessas células são depositadas em uma minúscula pastilha medindo cerca de 1 até 3 cm de lado (em muitos chips, esta medida é ainda menor). Uma das principais características dos chips baseados na tecnologia CMOS é seu baixo consumo de corrente. Muitos circuitos existentes na placa de CPU utilizam a tecnologia CMOS, entre eles, o chip usado para armazenar os dados que definem as opções de funcionamento do BIOS. Com o passar do tempo, este chip passou a ser conhecido como CMOS (mas tenha em mente que este não é o único chip que usa a tecnologia CMOS), e a operação de definir as opções de funcionamento do BIOS passou a ser conhecida como “CMOS Setup”, ou simplesmente “Setup”. Em certas placas de CPU, o CMOS é um chip independente, em outros casos, o CMOS está incorporado dentro de um dos chips VLSI da placa de CPU.
Na mesma memória ROM onde está armazenado o BIOS da placa de CPU, existe o programa usado para preencher os dados do CMOS, ou seja, para “fazer o Setup”. A execução deste programa normalmente é ativada através do pressionamento de uma tecla específica (em geral DEL) durante a contagem de memória que é realizada quando ligamos o PC, ou então quando pressionamos a tecla Reset. Também podemos ativar o Setup usando a tecla DEL, logo depois que comandamos um boot pelo teclado, usando a seqüência CONTROL-ALT-DEL.
O programa Setup obtém os dados existentes no CMOS e os coloca na tela para que façamos as alterações desejadas, usando o teclado ou o mouse. Depois que terminamos, usamos um comando para armazenar essas alterações no CMOS. Normalmente este comando chama-se “Save and Exit” (Salvar a Sair), ou algo similar, como “Write to CMOS and Exit” (Gravar no CMOS e Sair).
O menu principal do CMOS Setup
Podemos encontrar Setups com telas gráficas ou com telas de texto, como vimos nas figuras 1 e 2. Não importa qual seja o aspecto do Setup do seu PC, você sempre encontrará no manual da sua placa de CPU, informações sobre o seu funcionamento. Mesmo que você tenha perdido o manual da sua placa de CPU, é possível que você possa, através da Internet, obter uma cópia do manual do seu Setup. Você precisa fazer o seguinte:
1. Identifique qual é o fabricante do seu BIOS. Você poderá encontrar BIOS da AMI, Phoenix e Award.
2. Identifique a versão do seu BIOS. Normalmente esta informação é apresentada na tela que é exibida logo que o PC é ligado.
3. Uma vez sabendo o fabricante do seu BIOS e a sua versão, você pode tentar acessá-lo pela Internet. Aqui estão alguns endereços que poderão ajudar:
AMI http://www.ami.com
Award http://www.award.com
Phoenix http://www.ptltd.com/
Não espere encontrar explicações muito mais detalhadas que as existentes no manual da sua placa de CPU. Em geral, será possível encontrar muitas explicações sobre, por exemplo, o uso de senhas e outros itens mais simples, mas os itens mais complicados, como “RAS to CAS Delay” terão explicações quase tão resumidas quanto as que existem no manual da placa de CPU.
Também é possível obter na Internet, uma cópia do manual da sua placa de CPU, no qual está explicado o CMOS Setup.
Não importa qual seja o fabricante e a versão do seu Setup, normalmente você encontrará certos comandos ou menus padronizados na sua tela principal. Vejamos a seguir quais são esses comandos:
Standard CMOS Setup
Aqui existem itens muito simples, como a definição do drive de disquetes, os parâmetros do disco rígido e o acerto do relógio permanente existente no CMOS.
Advanced CMOS Setup
Esta parte do Setup possui uma miscelânea de itens um pouco mais complicados, mas em geral fáceis. Por exemplo, temos aqui a seqüência de boot (A: C: ou C: A:), a definição da taxa de repetição do teclado, a Shadow RAM e diversos outros.
Advanced Chipset Setup
Nesta seção encontramos controles para diversas funções dos chips VLSI existentes na placa de CPU. Muitos dos itens encontrados aqui estão relacionado com a temporização do acesso das memórias.
Peripheral Configuration
Através deste menu podemos atuar em várias opções relativas às interfaces existentes na placa de CPU. Podemos por exemplo habilitar ou desabilitar qualquer uma delas, alterar seus endereços, e até mesmo definir certas características de funcionamento.
PnP Configuration
Nesta seção existem alguns comandos que permitem atuar no modo de funcionamento dos dispositivos Plug and Play. Podemos, por exemplo, indicar quais interrupções de hardware estão sendo usadas por placas que não são PnP.
Power Management
Este menu possui comandos relacionados com o gerenciamento de energia. Todas as placas de CPU modernas possuem suporte para esta função. O gerenciamento de energia consiste em monitorar todos os eventos de hardware, e após detectar um determinado período sem a ocorrência de nenhum evento, usar comandos para diminuir o consumo de energia.
Security
Em geral esta parte do Setup é muito simples. Consiste na definição de senhas que podem bloquear o uso do PC ou do Setup (ou ambos) por pessoas não autorizadas.
IDE Setup
No IDE Setup existem comandos que permitem detectar automaticamente os parâmetros dos discos rígidos instalados, bem como ativar certas características do seu funcionamento.
Anti Virus
Aqui temos a opção para monitorar as gravações no setor de boot do disco, uma área que é atacada pela maior parte dos vírus. Desta forma, o usuário pode ser avisado quando algum vírus tentar realizar uma gravação no setor de boot.
CPU PnP
Na verdade este nome não é muito adequado. Dispositivos Plug and Play devem ser jumperless (ou seja, não usam jumpers para serem configurados), mas nem tudo o que é jumperless pode ser chamado de Plug and Play. Este menu dá acessos a comandos que definem o clock interno e o clock externo do processador.
Load Defaults
Em geral o fabricante da placa de CPU apresenta dois conjuntos de valores para o preenchimento automático de praticamente todos os itens do Setup. Um desses conjuntos, chamado às vezes de “Default ótimo”, é o que resulta no maior desempenho possível, sem comprometer a confiabilidade do PC. O outro conjunto de valores é o “Default à prova de falhas”, que faz o PC operar em baixa velocidade. Deve ser usado quando o PC apresenta falhas.
Best defaults
Em alguns setups existe o comando Best Defaults, que faz com que todos os parâmetros sejam programados com as opções que resultam no maior desempenho, mas sem se preocupar com a confiabilidade e a estabilidade do funcionamento do PC. Em geral este recurso funciona apenas quando são instaladas memórias bastante rápidas. A opção Optimal Defaults é uma escolha mais sensata, pois resulta em desempenho alto, sem colocar em risco o bom funcionamento do PC.
Power Up Control
Este menu possui vários comandos relacionados com operações de ligamento e desligamento do PC. Por exemplo, podemos programá-lo para ser ligado automaticamente em um determinado horário, ou então quando ocorrer uma chamada pelo modem, ou quando chegarem dados através de uma rede local. Podemos escolher o que fazer quando ocorre um retorno no fornecimento de energia elétrica após uma queda, se o PC é ligado automaticamente ou se o usuário precisa pressionar o botão Power On.
Exit
Ao sair do programa Setup, temos sempre as opções de gravar as alterações no CMOS antes de sair, ou então ignorar as alterações.
Para facilitar nosso estudo, dividimos o assunto em várias partes, como Standard CMOS Setup, Advanced CMOS Setup, etc. Até neste ponto podemos encontrar diferenças entre os Setups de diversos PCs. Determinados itens podem ser encontrados em um grupo de um PC, e em outro grupo de outros PCs. Por exemplo, o item Display Type, explicado adiante, poderá ser encontrado em alguns casos no Standard CMOS Setup, e em outros casos no Advanced CMOS Setup.
A maioria dos itens do CMOS Setup podem ser programados com duas opções: Enabled (Habilitado) ou Disabled (Desabilitado). Existem entretanto itens que possuem opções diferentes, e até mesmo opções numéricas.
Standard CMOS Setup
Esta parte do Setup é praticamente a mesma na maioria dos PCs. Possui comandos para definir os seguintes itens:
Data e Hora
Tipo do drive de disquete
Parâmetros dos discos rígidos
Em alguns casos, o Standard CMOS Setup possui alguns comandos adicionais, como:
Tipo de placa de vídeo
Habilitação do teste do teclado
Daylight Saving (horário de verão)
A figura 3 mostra um exemplo de Standard CMOS Setup. Podemos observar que existem comandos para acertar o relógio (Date/Time), para definir os drives de disquetes A e B, para definir os parâmetros dos discos rígidos.
Figura 25.3 - Exemplo de Standard CMOS Setup.
Date / Time
O primeiro comando que normalmente usamos é o acerto do relógio. Devemos usar as setas para selecionar o item a ser alterado, e a seguir, usar as teclas Page Up e Page Down para alterá-lo.
Floppy drive A/B ou Legacy Diskette A/B
Através deste comando, definimos o tipo dos drives A e B, ou seja, os drives de disquetes. Existem as seguintes opções:
None (não instalado)
360 kB (5¼” DD)
720 kB (3½” DD)
1.2 MB (5¼” HD)
1.44 MB (3½” HD)
2.88 MB (3½” ED)
Em um típico PC com apenas um drive de 1.44 MB instalado, devemos declarar A=1.44 MB e B=Not Installed. Setups mais recentes já chamam este item de “Legacy Diskette A/B”. O termo legacy significa legado, uma coisa antiga.
Floppy 3 mode support
Provavelmente você não irá utilizar este recurso. Faz com que o drive de disquetes opere de modo compatível ao dos PCs japoneses, com capacidade de 1.2 MB, ao invés de 1.44 MB.
17:26
José Rodolfo Salgado (Goga)
No comments
1 . Entre os tipos de memória de um computador, o tipo de memória mais rápida é o
A ) Cachê.
B ) Auxiliar.
C ) Principal.
D ) Registrador.
E ) N.R.A.
2 . O termo que representa o programa que fica armazenado em uma memória ROM, localizado na placa mãe é:
A ) CMOS.
B ) Overclock.
C ) Sistema operacional.
D ) BIOS.
E ) Chip set.
3 . Assinale a alternativa correta:
A ) HD é equivalente a Hard Disk (disco rígido), unidade de armazenamento de dados (leitura e escrita).
B ) HD não é equivalente a Hard Disk, trata-se da memória RAM.
C ) Um conteúdo escrito em um HD nunca mais poderá ser apagado.
D ) HD trata-se de um dispositivo de controle de tensão elétrica do computador.
E ) HD é responsável pelo processamento gráfico de um computador.
4 . Para que um computador possa se conectar a uma (Local Área Network) é necessário que ele possua um(a)
A ) codificador.
B ) webcam.
C ) impressora.
D ) placa de rede.
E ) placa de som.
5 . Assinale o nome que se dá a uma cópia de segurança?
A ) Backup.
B ) Background.
C ) Backlog.
D ) Backhand.
E ) Backward.
6 . A parte palpável, a qual pode-se tocar e ver, o equipamento propriamente dito incluindo os periféricos de entrada e saída de um computador, é também conhecida como:
A ) Firmware.
B ) Software.
C ) Selfware.
D ) Hardware.
E ) Netware.
7 . Assinale a alternativa abaixo que NÃO é considerada uma unidade removível:
A ) Pen drive.
B ) Mp3 Player.
C ) HD.
D ) Dvd/R.
E ) CD/RW.
Com base na configuração apresentada, assinale a opção correta.
A ) DVD-RW double layer indica que o notebook possui leitora de DVD dupla face, mas não permite gravação.
B ) Com a configuração de hardware apresentada, não seria possível a instalação do software Linux. Para essa instalação, seria necessário ampliar a capacidade de memória.
C ) O notebook com a configuração apresentada permite acesso a redes sem fio das tecnologias 802.11 a/b/g wireless LAN.
D ) 15,4 WXGA LCD indica o modelo e o tamanho da placa-mãe da configuração apresentada.
E ) N.R.A.
9 . O sistema operacional Linux não é
A ) um sistema multitarefa.
B ) capaz de ser compilado de acordo com a necessidade do usuário.
C ) capaz de suportar diversos módulos de dispositivos externos.
D ) capaz de dar suporte a diversos tipos de sistema de arquivos.
E ) um sistema monousuário.
10 . Ao escolher um notebook contendo um combo drive significa dizer que o computador tem capacidade de
A ) ler e gravar DVD e apenas ler CD.
B ) ler e gravar CD e apenas ler DVD.
C ) ler e gravar tanto CD quanto DVD.
D ) ler e gravar apenas CD.
E ) apenas ler tanto CD quanto DVD.
11. Em relação ao processo de configuração do BIOS de um computador é correto afirmar que a opção
A) Reserved memory address é utilizada para habilitar a porta paralela, reservando automaticamente um espaço de memória para ela.
B) DMA channel 1/2/3/4 possibilita a instalação de placas AGP que não sejam PnP.
C) Latency timer estabelece o período máximo que um dispositivo PCI poderá se apoderar do sistema sem ser interrompido.
D) Fast BOOT é utilizada para configurar o Overclock, definindo-se um fator de multiplicação para a velocidade da CPU.
E) External cache é utilizada para especificar que existe um dispositivo de armazenamento adicional conectado à porta USB do computador, que será utilizado como memória cache para a CPU.
12. Em um sistema operacional, o kernel é
A) um computador central, usando um sistema operacional de rede, que assume o papel de servidor de acesso para os usuários da rede.
B) a técnica usada para permitir que um usuário dê instruções para a máquina, usando instruções gráficas.
C) o processo de intervenção do sistema operacional durante a execução de um programa. Tem como utilidade desviar o fluxo de execução de um sistema para uma rotina especial de tratamento.
D) o núcleo do sistema, responsável pela administração dos recursos do computador, dividindo-os entre os vários processos que os requisitam. No caso do Linux, o Kernel é aberto, o que permite sua alteração por parte dos usuários.
E) um pedido de atenção e de serviço feito à CPU.
13. No sistema operacional Linux, o comando
A) pwd mostra a senha de sua conta.
B) mkdir destrói um diretório.
C) shutdown –r +5 faz com que o sistema reinicie após cinco minutos.
D) who mostra a versão do Linux e a quantidade de memória do computador.
E) ls lista os usuários conectados na máquina via rede.
14. Em relação aos recursos do Painel de Controle do Windows é correto afirmar que
A) a opção Vídeo exibe as propriedades de vídeo e permite alterar a resolução da tela.
B) para saber a identificação de um computador na rede deve-se usar o recurso Opções de acessibilidade.
C) para configurar uma rede doméstica ou conectar-se à Internet deve-se utilizar o recurso Adicionar ou remover programas.
D) a inversão das funções dos botões direito e esquerdo do mouse é feita por meio do recurso Opções de acessibilidade.
E) a solução de problemas que possam estar ocorrendo no hardw
are pode ser feita por meio do recurso Soluções de hardware.
15. O Microsoft Excel possui uma maneira rápida e fácil de localizar e trabalhar com um subconjunto de dados em uma lista, exibindo somente as linhas que atendem aos critérios especificados para uma coluna. Para acessar esse recurso deve-se clicar no menu Dados e depois em
A) Classificar
B) Consolidar
C) Filtrar
D) Personalizar
E) Validação
16. Emrelaçãoaosconceitosdeorganizaçãoedegerenciamento de arquivos e pastas é correto afirmar que
A) uma pasta constitui um meio de organização de programas e de documentos em disco e pode conter apenas arquivos.
B) uma pasta compartilhada pode ser acessada por qualquer usuário da rede, independente de senha.
C) a forma mais eficiente para armazenar arquivos, visando à localização posterior, é criar uma única pasta e, nela, salvar todos os arquivos que forem sendo criados ou copiados. Isso evita que tenham que ser abertas várias pastas para procurar um determinado arquivo, agilizando em muito na sua localização.
D) a pesquisa de arquivos no Windows pode ser feita levando-se em conta diversos critérios. O critério mais utilizado, por ser mais simples e prático, é o tamanho do arquivo.
E) no sistema operacional Windows, a pasta, geralmente localizada em um servidor de arquivos, que os administradores podem atribuir a usuários individuais ou grupos, é denominada pasta base. Os administradores utilizam as pastas base para consolidar os arquivos dos usuários em servidores de arquivos específicos com a finalidade de facilitar o backup. As pastas base são usadas por alguns programas como a pasta padrão para as caixas de diálogo Abrir e Salvar como.
17. O processo de cifragem e decifragem são realizados com o uso de algoritmos com funções matemáticas que protegem a informação quanto à sua integridade, autenticidade e sigilo. Quanto aos algoritmos utilizados nos processos de cifragem, decifragem e assinatura digital é correto afirmar que
A) o uso da assinatura digital garante o sigilo da mensagem independentemente do tipo de chave utilizada.
B) os algoritmos RSA para assinatura digital fazem o uso de chave simétrica.
C) os algoritmos de chave simétrica têm como principal característica a possibilidade de utilização de assinatura digital e de certificação digital, sem alteração da chave.
D) a criptografia de chave simétrica tem como característica a utilização de uma mesma chave secreta para a codificação e decodifi cação dos dados.
E) a assinatura digital é obtida com a aplicação do algoritmo de Hash sobre a chave pública do usuário que deseja assinar digitalmente uma mensagem.
18. É muito comum, durante a navegação na Internet, o usuário deparar com sites que se utilizam de cookies, que são
A) arquivos que alguns sites criam no seu próprio servidor para armazenar as informações recolhidas sobre a visita do usuário ao site.
B) arquivos de texto que alguns sites criam no computador do usuário para armazenar as informações recolhidas sobre a sua visita ao site.
C) vírus especializados em roubar informações pessoais armazenadas na máquina do usuário.
D) servidores de correio eletrônico que alguns sites utilizam para permitir uma resposta automática a determinadas consultas feitas pelos usuários.
E) sistemas de segurança utilizados por sites seguros para garantir a privacidade do usuário.
Qual é a Linguagem do computador?
A São os Números binários.
B Pequenos desenhos no DOS.
C É o sistema de base 10.
D N.D.A
19. Que é arquitetura aberta em um computador?
A) É a parte Física do PC.
B) É um computador que aceita peças de varias marcas diferentes ao ser montado.
C) É um computador que não tem Gabinete.
D) É a parte lógica do PC.
20 O que é um Hardware?
A) É a parte lógica.
B) São os programas.
C) É a parte Física do PC.
D) É um tipo de rede de computador.
21 O que são perifericos de Saída de dados?
A) Componente lógico.
B) Permite saída de texto.
C) Componentes operacionais.
D) É algum equipamento do PC onde permite a saída de informações.
22 O que são perifericos de entrada de dados?
A) Componente lógico.
B) É permitir a entrada de imagens.
C) É algum equipamento que permite a entrada de informações.
D) N.D.A.
23 O que é um sistema operacional?
A) Sistema que opra um texto.
B) É o software principal do PC responsável por gerenciar os aplicativos.
C) Sistema Gráfico.
D) Software Aplicativo.
24 O que é uma motherboard on-board ?
A) É a placa que já vem com som, video, modem acopladas a ela.
B) É a placa que tem de ser adcionadas as placas de som, video e modem.
C) Software Aplicativo, Multi-tarefas.
D) É um software que não tem muita importancia.
25 O que é um processador?
A) É responsável por enviar som para as caixas de som.
B) É um hardware que processa as informações do PC.
C) É onde são gravados os programas.
D) Sistema operacional.
26 Para que serve o HD?
A) É um computador portatil.
B) É onde todas as placas do computador são conectadas.
C) É onde os programas são gravados no PC como o Windows.
D) É um programa onde controla a placa mãe.
27 Para que serve a memória RAM?
A) É a placa onde são gravados todos os programas do computador como o Windows.
B) É onde controla as informações do processador.
C) É um item para melhorar o som nos computadores.
D) Serve para gravaras informações por um tempo até seren gravadas em outro dispositivo.
28 Para que serve o SETUP?
A) É um equipamento para acelerar a conexão dos computadores.
B) Serve para deixar o HD com mais espaço.
C) Para configurar todo sistema do PC.
D) É um programa para auxiliar a instalação do Windows
29 Quais os 3 tipos de FAT's que existem?
A) FAT Principal e NTFS.
B) FAT 12, FAT 16 e FAT 32.
C) NTFS
D) FAT Family.
30 O que é Jampear um HD?
A) Fazer o PC reconhece-lo como Master ou Slave.
B) Fazer atualização no HD.
C) Aumentar a capacidade do HD.
D) Todas estão corretas.
31 Para que serve o comando FDisk?
A) É para acrescentar mais velocidade ao disco do HD.
B) Serve para criar e excluir partições do HD.
C) É um comando para Apagar todas as informações do HD
D) N.D.A
BOA SORTE A TODOS
A ) Cachê.
B ) Auxiliar.
C ) Principal.
D ) Registrador.
E ) N.R.A.
2 . O termo que representa o programa que fica armazenado em uma memória ROM, localizado na placa mãe é:
A ) CMOS.
B ) Overclock.
C ) Sistema operacional.
D ) BIOS.
E ) Chip set.
3 . Assinale a alternativa correta:
A ) HD é equivalente a Hard Disk (disco rígido), unidade de armazenamento de dados (leitura e escrita).
B ) HD não é equivalente a Hard Disk, trata-se da memória RAM.
C ) Um conteúdo escrito em um HD nunca mais poderá ser apagado.
D ) HD trata-se de um dispositivo de controle de tensão elétrica do computador.
E ) HD é responsável pelo processamento gráfico de um computador.
4 . Para que um computador possa se conectar a uma (Local Área Network) é necessário que ele possua um(a)
A ) codificador.
B ) webcam.
C ) impressora.
D ) placa de rede.
E ) placa de som.
5 . Assinale o nome que se dá a uma cópia de segurança?
A ) Backup.
B ) Background.
C ) Backlog.
D ) Backhand.
E ) Backward.
6 . A parte palpável, a qual pode-se tocar e ver, o equipamento propriamente dito incluindo os periféricos de entrada e saída de um computador, é também conhecida como:
A ) Firmware.
B ) Software.
C ) Selfware.
D ) Hardware.
E ) Netware.
7 . Assinale a alternativa abaixo que NÃO é considerada uma unidade removível:
A ) Pen drive.
B ) Mp3 Player.
C ) HD.
D ) Dvd/R.
E ) CD/RW.
8.
Com base na configuração apresentada, assinale a opção correta.
A ) DVD-RW double layer indica que o notebook possui leitora de DVD dupla face, mas não permite gravação.
B ) Com a configuração de hardware apresentada, não seria possível a instalação do software Linux. Para essa instalação, seria necessário ampliar a capacidade de memória.
C ) O notebook com a configuração apresentada permite acesso a redes sem fio das tecnologias 802.11 a/b/g wireless LAN.
D ) 15,4 WXGA LCD indica o modelo e o tamanho da placa-mãe da configuração apresentada.
E ) N.R.A.
9 . O sistema operacional Linux não é
A ) um sistema multitarefa.
B ) capaz de ser compilado de acordo com a necessidade do usuário.
C ) capaz de suportar diversos módulos de dispositivos externos.
D ) capaz de dar suporte a diversos tipos de sistema de arquivos.
E ) um sistema monousuário.
10 . Ao escolher um notebook contendo um combo drive significa dizer que o computador tem capacidade de
A ) ler e gravar DVD e apenas ler CD.
B ) ler e gravar CD e apenas ler DVD.
C ) ler e gravar tanto CD quanto DVD.
D ) ler e gravar apenas CD.
E ) apenas ler tanto CD quanto DVD.
11. Em relação ao processo de configuração do BIOS de um computador é correto afirmar que a opção
A) Reserved memory address é utilizada para habilitar a porta paralela, reservando automaticamente um espaço de memória para ela.
B) DMA channel 1/2/3/4 possibilita a instalação de placas AGP que não sejam PnP.
C) Latency timer estabelece o período máximo que um dispositivo PCI poderá se apoderar do sistema sem ser interrompido.
D) Fast BOOT é utilizada para configurar o Overclock, definindo-se um fator de multiplicação para a velocidade da CPU.
E) External cache é utilizada para especificar que existe um dispositivo de armazenamento adicional conectado à porta USB do computador, que será utilizado como memória cache para a CPU.
12. Em um sistema operacional, o kernel é
A) um computador central, usando um sistema operacional de rede, que assume o papel de servidor de acesso para os usuários da rede.
B) a técnica usada para permitir que um usuário dê instruções para a máquina, usando instruções gráficas.
C) o processo de intervenção do sistema operacional durante a execução de um programa. Tem como utilidade desviar o fluxo de execução de um sistema para uma rotina especial de tratamento.
D) o núcleo do sistema, responsável pela administração dos recursos do computador, dividindo-os entre os vários processos que os requisitam. No caso do Linux, o Kernel é aberto, o que permite sua alteração por parte dos usuários.
E) um pedido de atenção e de serviço feito à CPU.
13. No sistema operacional Linux, o comando
A) pwd mostra a senha de sua conta.
B) mkdir destrói um diretório.
C) shutdown –r +5 faz com que o sistema reinicie após cinco minutos.
D) who mostra a versão do Linux e a quantidade de memória do computador.
E) ls lista os usuários conectados na máquina via rede.
14. Em relação aos recursos do Painel de Controle do Windows é correto afirmar que
A) a opção Vídeo exibe as propriedades de vídeo e permite alterar a resolução da tela.
B) para saber a identificação de um computador na rede deve-se usar o recurso Opções de acessibilidade.
C) para configurar uma rede doméstica ou conectar-se à Internet deve-se utilizar o recurso Adicionar ou remover programas.
D) a inversão das funções dos botões direito e esquerdo do mouse é feita por meio do recurso Opções de acessibilidade.
E) a solução de problemas que possam estar ocorrendo no hardw
are pode ser feita por meio do recurso Soluções de hardware.
15. O Microsoft Excel possui uma maneira rápida e fácil de localizar e trabalhar com um subconjunto de dados em uma lista, exibindo somente as linhas que atendem aos critérios especificados para uma coluna. Para acessar esse recurso deve-se clicar no menu Dados e depois em
A) Classificar
B) Consolidar
C) Filtrar
D) Personalizar
E) Validação
16. Emrelaçãoaosconceitosdeorganizaçãoedegerenciamento de arquivos e pastas é correto afirmar que
A) uma pasta constitui um meio de organização de programas e de documentos em disco e pode conter apenas arquivos.
B) uma pasta compartilhada pode ser acessada por qualquer usuário da rede, independente de senha.
C) a forma mais eficiente para armazenar arquivos, visando à localização posterior, é criar uma única pasta e, nela, salvar todos os arquivos que forem sendo criados ou copiados. Isso evita que tenham que ser abertas várias pastas para procurar um determinado arquivo, agilizando em muito na sua localização.
D) a pesquisa de arquivos no Windows pode ser feita levando-se em conta diversos critérios. O critério mais utilizado, por ser mais simples e prático, é o tamanho do arquivo.
E) no sistema operacional Windows, a pasta, geralmente localizada em um servidor de arquivos, que os administradores podem atribuir a usuários individuais ou grupos, é denominada pasta base. Os administradores utilizam as pastas base para consolidar os arquivos dos usuários em servidores de arquivos específicos com a finalidade de facilitar o backup. As pastas base são usadas por alguns programas como a pasta padrão para as caixas de diálogo Abrir e Salvar como.
17. O processo de cifragem e decifragem são realizados com o uso de algoritmos com funções matemáticas que protegem a informação quanto à sua integridade, autenticidade e sigilo. Quanto aos algoritmos utilizados nos processos de cifragem, decifragem e assinatura digital é correto afirmar que
A) o uso da assinatura digital garante o sigilo da mensagem independentemente do tipo de chave utilizada.
B) os algoritmos RSA para assinatura digital fazem o uso de chave simétrica.
C) os algoritmos de chave simétrica têm como principal característica a possibilidade de utilização de assinatura digital e de certificação digital, sem alteração da chave.
D) a criptografia de chave simétrica tem como característica a utilização de uma mesma chave secreta para a codificação e decodifi cação dos dados.
E) a assinatura digital é obtida com a aplicação do algoritmo de Hash sobre a chave pública do usuário que deseja assinar digitalmente uma mensagem.
18. É muito comum, durante a navegação na Internet, o usuário deparar com sites que se utilizam de cookies, que são
A) arquivos que alguns sites criam no seu próprio servidor para armazenar as informações recolhidas sobre a visita do usuário ao site.
B) arquivos de texto que alguns sites criam no computador do usuário para armazenar as informações recolhidas sobre a sua visita ao site.
C) vírus especializados em roubar informações pessoais armazenadas na máquina do usuário.
D) servidores de correio eletrônico que alguns sites utilizam para permitir uma resposta automática a determinadas consultas feitas pelos usuários.
E) sistemas de segurança utilizados por sites seguros para garantir a privacidade do usuário.
Qual é a Linguagem do computador?
A São os Números binários.
B Pequenos desenhos no DOS.
C É o sistema de base 10.
D N.D.A
19. Que é arquitetura aberta em um computador?
A) É a parte Física do PC.
B) É um computador que aceita peças de varias marcas diferentes ao ser montado.
C) É um computador que não tem Gabinete.
D) É a parte lógica do PC.
20 O que é um Hardware?
A) É a parte lógica.
B) São os programas.
C) É a parte Física do PC.
D) É um tipo de rede de computador.
21 O que são perifericos de Saída de dados?
A) Componente lógico.
B) Permite saída de texto.
C) Componentes operacionais.
D) É algum equipamento do PC onde permite a saída de informações.
22 O que são perifericos de entrada de dados?
A) Componente lógico.
B) É permitir a entrada de imagens.
C) É algum equipamento que permite a entrada de informações.
D) N.D.A.
23 O que é um sistema operacional?
A) Sistema que opra um texto.
B) É o software principal do PC responsável por gerenciar os aplicativos.
C) Sistema Gráfico.
D) Software Aplicativo.
24 O que é uma motherboard on-board ?
A) É a placa que já vem com som, video, modem acopladas a ela.
B) É a placa que tem de ser adcionadas as placas de som, video e modem.
C) Software Aplicativo, Multi-tarefas.
D) É um software que não tem muita importancia.
25 O que é um processador?
A) É responsável por enviar som para as caixas de som.
B) É um hardware que processa as informações do PC.
C) É onde são gravados os programas.
D) Sistema operacional.
26 Para que serve o HD?
A) É um computador portatil.
B) É onde todas as placas do computador são conectadas.
C) É onde os programas são gravados no PC como o Windows.
D) É um programa onde controla a placa mãe.
27 Para que serve a memória RAM?
A) É a placa onde são gravados todos os programas do computador como o Windows.
B) É onde controla as informações do processador.
C) É um item para melhorar o som nos computadores.
D) Serve para gravaras informações por um tempo até seren gravadas em outro dispositivo.
28 Para que serve o SETUP?
A) É um equipamento para acelerar a conexão dos computadores.
B) Serve para deixar o HD com mais espaço.
C) Para configurar todo sistema do PC.
D) É um programa para auxiliar a instalação do Windows
29 Quais os 3 tipos de FAT's que existem?
A) FAT Principal e NTFS.
B) FAT 12, FAT 16 e FAT 32.
C) NTFS
D) FAT Family.
30 O que é Jampear um HD?
A) Fazer o PC reconhece-lo como Master ou Slave.
B) Fazer atualização no HD.
C) Aumentar a capacidade do HD.
D) Todas estão corretas.
31 Para que serve o comando FDisk?
A) É para acrescentar mais velocidade ao disco do HD.
B) Serve para criar e excluir partições do HD.
C) É um comando para Apagar todas as informações do HD
D) N.D.A
BOA SORTE A TODOS
Assinar:
Postagens (Atom)